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Recomeçando em novo domicílio
Por Junior Carvalho
25/11/2021 | 06:10
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Desde que teve seu recall eleitoral derretido nas eleições presidenciais de 2018, quando amargou a oitava colocação, a ex-senadora Marina Silva (Rede) ainda não anunciou publicamente qual será seu posicionamento em 2022. E as dificuldades para que potenciais presidenciáveis da chamada terceira via decolem nas pesquisas de intenções de voto podem influenciar nessa decisão. Nos últimos dias, tem crescido movimento entre os marinistas, sobretudo de São Paulo, para que a ex-senadora transfira seu domicílio eleitoral de Rio Branco (Acre) para cá a fim de sair candidata a deputada federal. O movimento é semelhante ao da estratégia desenhada pelo PT em 2018, quando a já presidente cassada Dilma Rousseff mudou o título de eleitor do Rio Grande do Sul para Minas Gerais, onde disputou vaga ao Senado – foi derrotada. A ideia de trazer a casa de Marina para São Paulo é justamente a de garantir viabilidade de vitória para a ex-senadora no maior colégio eleitoral do País. De quebra, eventual triunfo arrastaria outros parlamentares para a bancada.  

Contrato

 A gestão do presidente da Câmara de Mauá, Zé Carlos Nova Era (PL), prorrogou por mais um ano contrato de locação de veículos com empresa cuja dona é a mesma de outra companhia que já prestava os serviços e que, por lei e por decisão judicial, não poderia ter mais vínculo com a casa. O acordo estendido é com a Magsi Comércio e Prestação de Serviços de Limpeza e Conservação Ltda, com sede em Mauá. A firma é do mesmo grupo da Garloc Transportes, Logística e Locações Ltda. Essa última foi proibida de contratar com o poder público pela Justiça Federal no âmbito da Operação Trato Feito, deflagrada em 2018.

Dobrada

 Vereadores de Diadema, Josa Queiroz (PT, presidente da Câmara), e Orlando Vitoriano (PT, líder do governo) realizam no sábado plenária de prestação de contas dos mandatos. O encontro, que terá a presença do prefeito José de Filippi Júnior (PT), tende a marcar oficialmente o início da pré-campanha da dupla petista à Assembleia Legislativa e à Câmara dos Deputados, respectivamente. Os dois são as apostas do governo para a eleição de 2022.

 Disputa

 Ocorre hoje a eleição para o comando das subsecções da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). No Grande ABC, são 13 os candidatos. Em Santo André, Andrea Tartuce e Leonardo Dominiqueli Pereira disputam o cargo. São Bernardo: Luiz Ribeiro e Carmela Dell’Isol e Luiz Ricardo Bertanha; São Caetano: João Paulo Borges Chagas; Diadema: Lusinauro Batista do Nascimento e Renato Moreira Figueiredo; Jozelito Rodrigues de Paula, Fernanda Massagardi Rodrigues Simões e Danilo Azevedo Sanjiorato, em Mauá; e Ricardo Abou Rizk e Marcelo Lopes Da Silva, em Ribeirão Pires.

 Lealdade

 A morte da vereadora de São Caetano Suely Nogueira (Podemos), 64 anos, na terça-feira, vítima de parada cardíaca decorrente de cirrose medicamentosa, sensibilizou a classe política da cidade que, nas redes sociais, lembrou de passagens com a parlamentar. Um dos episódios resgatados foi a polêmica eleição para a mesa diretora em 2017. Na ocasião, na estratégia de vencer a disputa, o grupo do então prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) incluiu o nome de Suely (que também havia sido eleita pelo MDB) como presidente na chapa governista. A ideia era a de cooptar o apoio da vereadora que, em tese, votaria em si própria. Suely votou em Pio Mielo (ex-MDB, hoje PSDB).




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