Em todo o Estado, 70 municípios já tiraram o evento do calendário
As cidades do Grande ABC não descartam a realização de festividades durante o Carnaval 2022. De acordo com as prefeituras, o assunto não está sendo discutido oficialmente e decisões sobre liberação de bloquinhos, por exemplo, devem ser tomadas mais perto da data, de acordo com os indicadores da pandemia.
Em São Bernardo, o Paço disse que “não repassa recursos à organização das escolas se samba para realização do Carnaval, como parte do plano de austeridade econômica. A medida visa reduzir gastos públicos e otimizar a receita municipal, o que será ainda mais necessário durante e no período pós-pandemia. Fora do contexto de pandemia, a Prefeitura dá apoio à programação de blocos de Carnaval independentes – sem recursos municipais –, por meio de chamamento público, mas ainda não houve demanda neste sentido”.
A Prefeitura de São Caetano disse que não realiza desfile de escolas ou blocos, mas que a Secretaria de Cultura pode promover festividades na data, mas o calendário ainda está em estudo. Diadema afirmou que a festa popular está em discussão e uma decisão deve ser divulgada no início de dezembro. Ribeirão Pires disse que não há decisão sobre o Carnaval e Rio Grande da Serra descartou a festa em razão de dificuldades financeiras. As prefeitura de Santo André e Mauá não se posicionaram sobre o tema.
No Estado de São Paulo, ao menos 70 cidades já cancelaram o Carnaval de 2022 motivadas pela pandemia de Covid-19. As prefeituras alegam o risco de um aumento nas infecções pelo vírus, por causa do fluxo de pessoas e aglomerações, e ainda o respeito às famílias que perderam entes queridos. Há casos também de prefeituras sem recursos para bancar a festa, por terem investido no controle da doença. Estâncias climáticas como Caconde, Santo Antônio do Pinhal e São Bento do Sapucaí, além de Sorocaba, Franca, Ribeirão Preto e Ubatuba, estão na lista das que não preveem a festa.
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