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Sto.André investe R$ 20 mi em ações preventivas contra os alagamentos

Prefeitura apresenta o planejamento para evitar enchentes durante as chuvas de verão

Heitor Agricio
Especial para o Diário
24/11/2021 | 00:01
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Claudinei Plaza/ DGABC


A Prefeitura de Santo André já investiu R$ 20 milhões neste ano em ações preventivas para suportar o período de chuvas intensas que deve começar em dezembro e que vai até meados de abril de 2022. Ontem, o prefeito Paulo Serra (PSDB) apresentou detalhes do programa Operação Chuvas de Verão, com planejamento de contingência e protocolos para resposta rápida e integrada a emergências causadas por chuvas intensas no território andreense.

O plano municipal busca minimizar os impactos das chuvas para a população e, segundo a Prefeitura, foi formulado com base em extensa análise de cenários de risco, no monitoramento constante de dados meteorológicos, hidrológicos e geológicos, e na gestão inteligente de recursos, de forma articulada com a administração direta e indireta. O programa de minimização de impactos orienta o que deve ser feito e por quem em cada estágio de emergência, visando a volta ao estágio de normalidade e minimizando desastres maiores. O foco principal é a prevenção, tanto de estrutura física das variadas regiões da cidade como também da orientação para a comunidade, com o objetivo de prevenir situações mais graves.

“Este é um período de atenção para cidade e, por isso, juntamos diferentes áreas como Obras, Segurança, Assistência Social e Habitação, além do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), para que tenhamos ações de prevenção e diretamente de atuação em caso de ocorrências. Estamos investindo bastante na drenagem e demais intervenções na cidade que atendam essas situações e já são R$ 20 milhões colocados na área, sem contar as grandes obras. Estamos muito preparados para este trabalho, com uma equipe empenhada, e que a cidade passe por período sem grandes problemas”, comentou o prefeito Paulo Serra.

Até outubro, Santo André recebeu mais de 1.500 ocorrências, de variados tipos, sempre atendendo às demandas de prontidão. Outros aliados da Prefeitura são a Defesa Civil e a Central de Monitoramento, que está alocada dentro do COI (Central de Operações Integradas) e que possui mapeamento geral da cidade e constante visualização de todas as questões.

“Estamos investindo em mais obras de drenagem, na equipe que realiza as limpezas, e todo aparato técnico para que possamos atuar com eficiência. Pedimos para que a população tenha consciência e não jogue lixo nas ruas, não coloque lixo fora do período de coleta, e tome todos os cuidados. Temos feito um trabalho respeitando o uso do dinheiro público e para que todo andreense esteja atendido”, finalizou Paulo Serra.

Durante a apresentações das ações, a diretora da Defesa Civil, Priscila de Oliveira, expôs ações que foram tomadas pelo município para minimizar os danos causados pelas chuvas, como a limpeza de córregos e bocas de lobo, além de zeladoria nos canteiros do município. “Tudo o que foi possível fazer nesse período desde a última Operação Chuvas de Verão até agora para preparar o município, foi feito”, garantiu o secretário de Manutenção e Serviços Urbanos de Santo André, Vitor Mazzetti Filho. 

Bombeiros fazem treinamento na região do Estoril

Profissionais do 8º GB (Grupamento de Bombeiros), que atende a todo o Grande ABC, participam nesta semana na região do Estoril, em São Bernardo, de treinamento especial focado em ocorrências em alagamentos, desabamento de árvores e deslizamento de terra como forma de preparação da corporação para encarar o período de chuvas que começa em dezembro e deve ir ate o meio de abril de 2022.

As atividades, que foram divididas em três dias, são comandadas pelo tenente Nélio Daniel Perantoni. “São 300 bombeiros que passam por esse treinamento, que acontece todos os anos, um pouco antes da época de chuva intensa. Toda equipe que atende aos chamados 24 horas participa dessas ações, dividida em três bases que montamos na represa (Billings), perto do Estoril”, explicou.

Uma das bases de treinamento é focada em resgate em caso de queda de árvore, a segunda envolve o uso dos botes e a terceira tem como foco o socorro em caso de afogamento. “No curso relembramos toda a operação com uso de motosserra, como utilizar o equipamento e lubrificar. Em uma outra estação ajustamos os processos de inflar os botes para socorrer pessoas em áreas alagadas pela chuva. Na terceira e última base de treinamento é feita a simulação de resgate em caso de afogamento. Tudo isso aprendemos durante nossa carreira de bombeiro, mas sempre tem novidade e é importante deixar todas as informações frescas na cabeça”, destaca Perantoni.

Apesar de os treinamentos consumirem praticamente todo o período da manhã e da tarde, o tenente garante que os bombeiros gostam desse aperfeiçoamento. “No fim ainda conseguimos oferecer atividades descontraídas para eles, como uma corrida de botes. São brincadeiras que no fim das contas também ajudam tanto no condicionamento como na coordenação da remada. Tudo isso é importante para quando formos acionados”, finalizou Perantoni.




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