Lula respondeu a duas cartas do Consea, assinadas pelo sindicalista. O presidente atribuiu o atraso na liberação de recursos a agricultores pelo Banco do Brasil a um “colapso” no sistema. Sobre os transgênicos, prometeu incorporar os grupos de trabalho do Consea nas discussões.
O presidente da República também pediu ao presidente do Banco do Brasil, Cassio Casseb Lima, para que fornecesse imediatamente a Marinho as explicações necessárias sobre as razões do atraso nos contratos de financiamento. Casseb, então, telefonou a Marinho. Ele explicou que os R$ 5,5 bilhões anunciados para a agricultura familiar representam o valor total de todo o sistema bancário. Para o Banco do Brasil, ficarão R$ 3,5 bilhões.
Desse valor, o BB operou, até o momento, R$ 494 milhões, representando 193.664 contratos (o que significa 6% a mais do que os 183.487 contratos liberados no mesmo período do ano passado). O balanço do Banco do Brasil vai até o dia 26 de setembro, ao contrário do feito pelo Consea, até o dia 23.
Tanto Lula quanto o presidente do Banco do Brasil garantiram que a meta pretendia governo será cumprida. O presidente da República solicitou ainda ao Consea que repasse imediatamente ao governo quaisquer observações sobre o andamento do programa de agricultura familiar.
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