Diarinho Titulo É tempo de Halloween!
Curiosidades sobre o Dia das Bruxas

Festa começou no Reino Unido para lembrar o fim do verão, se transformou nos Estados Unidos e ganha cada vez mais espaço no Brasil

Yasmin Assagra
Do Diário do Grande ABC
31/10/2021 | 00:01
Compartilhar notícia
Divulgação


O Dia das Bruxas, que nos Estados Unidos ficou conhecido como Halloween, é uma festa cheia de tradições, suspense e curiosidades. Desde seu início, ainda no século XVIII, a celebração mudou bastante e ganhou o mundo. No Brasil, está cada ano mais popular.

Os historiadores dizem que o Dia das Bruxas teve origem em um antigo festival chamado Samhain (termo que significa fim do verão) quase 3.000 anos atrás. O ritual era feito por um povo chamado celta, que vivia no Reino Unido (formado pela Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales). A festa durava três dias e começava no 31 de outubro – daí a data do Halloween, celebrado hoje.

Os moldes atuais do Dia das Bruxas tomaram forma a partir dos anos 1800, quando quase de 1 milhão de moradores do Reino Unido migraram para os Estados Unidos para fugir da crise da Grande Fome. Essas pessoas levaram as tradições para a América, como brincadeiras nos campos de colheita.

Ao longo dos anos, várias lendas foram incorporadas ao Dia das Bruxas até a formação do Halloween moderno, com pessoas fantasiadas com temas de terror e pedidos de doces.

A festa se popularizou no Brasil a partir dos anos 2000, divulgada por filmes e séries. Por aqui, o 31 de outubro é celebrado o dia do Saci, um dos personagens mais importantes do nosso folclore – um garoto negro de uma perna só, que usa chapéu vermelho e que vive pregando peças nos adultos. Nos Estados Unidos, o Halloween é o maior feriado não religioso.

‘Doces ou Travessuras’ iniciou com crianças pedindo bolo em troca de orações

Uma das brincadeiras mais tradicionais do Halloween é o ‘doces ou travessuras’. Fantasiadas, as crianças batem na porta das casas pedindo por guloseimas e, se não ganham, aprontam alguma peça no adulto.

Dizem os historiadores que essa parte do Halloween surgiu entre 1500 e 1700, no Reino Unido, no período do feriado de finados, perto do Dia das Bruxas. As crianças passavam de porta em porta pedindo ''soul cakes’ (bolos de alma feitos de pão com groselha). Se recebessem, faziam oração para lembrar parente querido do doador que já tivesse morrido. Essa tradição foi incorporada ao Dia das Bruxas e levada para os Estados Unidos. Atualmente, o ‘doces ou travessuras’ não pode faltar no Halloween. 

Abóbora virou um símbolo pela grande quantidade em plantações nos EUA

As lanternas dentro de abóboras é uma simbologia para iluminar o caminho dos espíritos. Essa tradição teve início na Irlanda, mas os irlandeses utilizavam o nabo, que era mais comum no país. Nos Estados Unidos a prática começou a ser realizada em abóboras pela grande disponibilidade desse fruto. Esculpir o alimento com expressões macabras também era realizado, na Irlanda, como forma de espantar os seres malignos.

Caldeirões recebiam bilhetes com pedidos que eram queimados 

O caldeirão está ligado aos feitiços das bruxas, que era mulheres sábias e capazes de curar doenças com seus conhecimentos de ervas e plantas, Na cultura celta, eles jogavam moedas dentro desses caldeirões acompanhado de bilhetes com pedidos que, depois, eram queimados no fogo. Acredita-se ainda que a fumaça dos caldeirões era responsável por levar essas mensagens aos espíritos.

Em tempos de Halloween, as cores predominantes de fantasias e decorações são preto, roxo e laranja. Mas, o que será que elas representam? Acredita-se que o preto é predominante aos magos, bruxas e sacerdotes do mestre das trevas. Já o roxo simboliza toda a magia presente nas celebrações de Halloween. O laranja traz energia e força na época. Já em outra teoria apostam que, na antiguidade, o Halloween era comemorado no início de outono, quando as folhas de árvores se tornam laranja e os dias são mais escuros. 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;