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Rio Grande é a pior cidade do Estado na aplicação da 2ª dose contra a Covid
Thaina Lana
28/10/2021 | 05:53
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Rio Grande da Serra é a pior cidade do Estado na aplicação da segunda dose da vacina contra Covid-19, segundo levantamento divulgado ontem pelo governo estadual. O município ocupa a última posição do ranking, figurando em 645 lugar. A cobertura vacinal no município chega a apenas a 28,5% da população.

Na edição anterior do ranking, quando foi levado em consideração apenas a primeira dose, Rio Grande figurava como a segunda pior do Estado, a frente apenas de Palmares Paulista, localizada na região de Catanduva, no Noroeste de São Paulo. Até o início deste mês, o município havia aplicado a primeira dose em apenas 60,3% da população.

Em justificativa, a Prefeitura atribuiu a baixa aplicação de imunizantes ao fato de os moradores trabalharem em outras cidades e, com isso, receberam a vacina fora do município. A administração também alega que o município possui alto número de evasão, onde 13.616 pessoas não retornaram para finalizar o esquema vacinal. Desse total, cerca de 1.000 idosos, com mais de 60 anos, não compareceram para receber o reforço.

Nenhuma das cidades do Grande ABC atingiu o percentual de 80% de cobertura populacional do esquema vacinal. As cidades mais bem posicionadas no ranking do Estado são São Caetano (74,18%), Santo André (67,23%) e Ribeirão Pires (66,01%). Na sequência aparecem São Bernardo (65,96%), Diadema (63,61%) e Mauá (56,13%) – veja tabela acima.

As primeiras posições do ranking estadual são ocupadas por cinco cidades localizadas nas regiões de Bauru e São José do Rio Preto, que ultrapassaram a meta da campanha de imunização. A cidade de Uru, da região de Bauru, registra mais de 96% dos adultos completamente imunizados.

O percentual do ranking estadual é calculado em cima da estimativa populacional (com dados do ano passado) e do total de pessoas que já concluíram o esquema vacinal indicado nas bulas dos fabricantes dos imunizantes e pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações), conforme dados reportados pelos próprios municípios na plataforma estadual VaciVida.

Os números do governo estadual diferem dos dados utilizados pelo Diário, que usa o número populacional da região atualizado em agosto deste ano pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). As informações sobre a aplicação de vacinas nas setescidades da região são enviadas diariamente pelas prefeituras nos boletins epidemiológicos. 




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