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O Grande ABC elege 13 deputados. Um cantor é o campeão dos votos. O fracasso de nomes tradicionais.
Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
26/10/2021 | 05:49
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“Fica tudo como estava. Grande ABC troca algumas ‘peças’, mas permanece com quatro deputados federais e nove estaduais.”
Cf. Leandro Laranjeira, Diário, 3 de outubro de 2006.

881 – À Câmara Federal, o Grande ABC reelegeu em 2006 três deputados: Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT-São Bernardo), com 97.477 votos; Ivan Valente (agora pelo Psol-São Caetano), com 83.718 votos; e Edinho Montemor (PSB-São Bernardo), que na legislatura que terminava entrou como suplente e que agora obtinha 73.213 votos, eleito diretamente.

882 – O campeão dos votos do Grande ABC em 2006 foi um novato, o cantor Frank Aguiar (PTB-São Bernardo), eleito à Câmara Federal com 144.797 votos.

883 – Luiz Carlos da Silva, o Professor Luizinho (PT-Santo André), com 59.176 votos, não conseguiu a reeleição à Câmara Alta.

884 – À Alesp, pela região, foram reeleitos: Orlando Morando (PSDB-São Bernardo), com 120.771 votos (o 14º mais votado do Estado); Mario Reali (PT-Diadema), 98.694; Ana do Carmo (PT-São Bernardo), 67.596; Donisete Braga (PT-Mauá), 64.569; Vanderlei Siraque (PT-Santo André), 55.715; e José Bittencourt (PDT-Santo André), 41.510.

885 – Os novatos eleitos à Alesp pela região: José Augusto da Silva Ramos (PSDB-Diadema), que retornava à Alesp com 74.638 votos; Vanessa Damo (PV-Mauá), filha do prefeito Leonel Damo, 64.579 votos; e Alex Manente (PPS-São Bernardo), que havia sido o vereador mais votado da região em 2004 (12.507 votos), agora eleito deputado estadual com 60.571 votos.

886 – Marquinho Tortorello (PPS-São Caetano), Giba Marson (PV-São Bernardo) e José Dilson (PDT-Santo André) não se reelegeram.

887 – Das sete cidades, São Bernardo se manteve como a líder em número de deputados: três federais e três estaduais. Apenas Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não tiveram representantes eleitos.

888 – Dos 145 candidatos aos legislativos federal e estadual do Grande ABC, em 2006, vários muito conhecidos ficaram pelo caminho.
À Câmara Federal não foram eleitos nomes como os de Raimundo Salles (PR-Santo André, que vinha fazendo intensa publicidade, com canal próprio de TV e pichações por toda a cidade), Névio da Estância (PSB-São Bernardo), Regina Gonçalves (PV-Diadema); e Wagner Rubinelli (PPS, ex-deputado federal) e Osvaldo Dias (PT), os dois de Mauá.

889 – À Alesp, não foram eleitos candidatos como Newton Brandão (PSDB-Santo André), Dr. Aidan (PPS-Santo André), Luiz Zacarias (PL-Santo André), Ramiro Meves (PSC-São Bernardo), Paulo Pinheiro (PTB-São Caetano), Diniz Lopes (PL-Mauá) e Maria Inês (PT-Ribeirão Pires).

890 – Os 13 deputados eleitos, antes mesmo de assumirem seus mandatos em 2007, já voltavam vistas à eleição de 2008, a 40ª eleição municipal da história do Grande ABC, numa contagem iniciada em 1892. Vários sairiam candidatos ao Executivo dois anos depois. E a maioria não se reelegeria, continuando os mandatos legislativos. 




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