Setecidades Titulo Benefício
Câmara de São Caetano aprova auxílio para moradores do Di Thiene
Por Daniel Tossato
Do Diário do Grande ABC
21/10/2021 | 17:55
Compartilhar notícia


A Câmara de São Caetano aprovou na manhã desta quinta-feira (21), em dois turnos, o projeto de lei de autoria do Executivo municipal que concede o auxílio emergencial, no valor de R$ 400, pelo prazo de três meses para as famílias do antigo Edifício Di Thiene.

O benefício será pago nos meses de outubro, novembro e dezembro para cerca de 102 famílias que moravam no prédio.

Conforme um dos moradores do edifício Leandro Gonçalves Montijo, 38 anos, declarou que, pelo menos desta vez, a Prefeitura de São Caetano, comandada pelo prefeito interino Tite Campanella (Cidadania), realizou uma ação que beneficiou os moradores do Di Thiene.

“Até então, a administração nunca atuou para beneficiar os moradores do Di Thiene. O benefício vai ajudar muita gente que realmente precisa do valor. Ainda aguardamos as ações da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), que deve apresentar documentação para uma nova habitação em dezembro”, declarou o morador.

Foram apresentadas duas emendas ao projeto, de autoria dos vereadores Bruna Biondi (Psol), do mandato coletivo Mulheres Por Mais Direitos, Américo Scucuglia (PTB), César Oliva (PSD), Jander Lira (DEM) e Ubiratan Figueiredo (PSD). As emendas, entretanto, foram rejeitadas.

Em junho deste ano, o Palácio da Cerâmica estudou a possibilidade de voltar a pagar o auxílio emergencial aos moradores até dezembro. A intenção, à época, foi revelada em após audiência sobre a situação das famílias que moravam no imóvel.

O governo do Estado, por meio da CDHU pretende apresentar projeto de habitação às famílias do Di Thiene até o final do ano. Há possibilidade que os imóveis sejam erguidos em terreno que pertencia a Eneel, na cidade. No ano que vem a intenção é de que a Companhia realize pagamento de auxílio-aluguel aos moradores até que os imóveis sejam entregues.

HISTÓRICO - O Edifício Di Thiene ruiu em junho de 2019 e deixou as 102 famílias sem teto. O episódio deixou oito pessoas levemente feridas. Em novembro do mesmo ano, após análise da Prefeitura, a administração resolveu demolir o imóvel. As famílias chegaram a invadir o terreno, mas foram retiradas na sequência. Em junho do ano passado, as famílias invadiram o Cras (Centro de Referência de Assistência Social) Heloísa Pamplona, porém também tiveram que deixar o local.
Depois disso, os moradores do edifício ocuparam o CRE (Clube Recreativo Esportivo) Fundação  




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;