Saulo de Castro informou, em entrevista coletiva, que mais 81 policiais militares vão atuar na área, além dos 200 homens que normalmente já fazem o patrulhamento da região. É considerado centro de São Paulo, para a PM, os bairros da Sé, Consolação, República e Glicério.
"Como a região tem muitos becos e áreas sem iluminação, também vamos usar 16 homens da cavalaria e 12 homens da Rocam (ronda ostensiva com apoio de motos)", disse o secretário. Outros pelotões da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) também auxiliarão os trabalhos com um total de oito viaturas e 33 homens.
Durante a entrevista, o secretário aproveitou para rebater as críticas de que a polícia não agiu rápido para impedir novos ataques contra mendigos – mais quatro pessoas foram atacadas e uma morreu de sábado para domingo. "Não assistimos passivamente. Estamos prevenindo. Estamos investigando", afirmou, para reclamar que o Estado de São Paulo só recebeu 0,5% do orçamento para segurança previsto pelo governo federal.
O secretário confirmou que a polícia pediu fitas de vídeo da segurança de estabelecimentos comerciais na região, já que nas imagens podem aparecer os supostos agressores. Até agora, ninguém foi preso.
Barbárie - Na madrugada deste domingo uma mulher de aproximadamente 40 anos, ainda não identificada, foi encontrada morta na rua Barão de Iguape, no centro da capital, com ferimentos na cabeça. Outras três pessoas também foram espancadas e levadas para o hospital do Servidor Público Municipal.
O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), que cuida do caso, não descarta nenhuma das quatro linhas de investigação: briga de moradores de rua, ação de grupo organizado, tráfico de drogas e movimento financiado por comerciantes da área. O MP (Ministério Público) informou que vai incluir no programa de proteção a testemunhas quem delatar os autores da chacina.
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