Nem mesmo a chuva do início da noite impediu que cerca de 20 mil pessoas, segundo a Polícia Militar e Guarda Civil Municipal, lotassem as arquibancadas. O desfile começou sem atraso, às 19h. As vencedoras do Carnaval serão conhecidas na quinta, às 14h, no Ginásio Poliesportivo de São Bernardo, quando ocorre a apuração.
Considerada a única escola fundada por idosos do país, a 3ª Idade-Brilha São Bernardo abriu a noite sob chuva, que só cessou às 20h. A escola cantou as belezas do Brasil e trouxe idosos em todas as alas, como a madrinha da bateria Regina da Silva Colvalan, 62 anos.
Os problemas da noite ficaram com a Oásis. A empresa de guincho contratada não apareceu para buscar os carros alegóricos e a escola teve de entrar com dois veículos – sendo três o mínimo exigido pelo regulamento.
Até mesmo o presidente da escola, Idalmo Brandão, reconhece que a escola foi pode ser rebaixada. “Vamos registrar um boletim de ocorrência e abrir uma ação de perdas e danos contra esta empresa”, disse.
Com uma bateria forte e uma comissão de frente luxuosa, a Mocidade Independente Padre Lustosa, levou, literalmente, 'Um dia de felicidade' à avenida. Um dos destaques foi o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Pingo e Priscila, que é também o 3º casal da Vai-Vai paulistana, madrinha da escola da região.
Mensagem – A Mocidade Alegre de São Leopoldo saiu da avenida com sentimento de campeã. “Deu tudo certo”, disse o presidente da escola, Américo Antônio Morales, o Tico. A escola do Jordanópolis contou a origem do arroz e feijão. Trouxe crianças vestidas de chinesas para dizer que foi lá que o arroz surgiu.
No segundo carro, os índios descobridores do feijão. De branco e preto, surgiram o segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira, Alcides e Marisa, que passaram a mensagem da campanha Fome Zero.
Bastante aguardada, a campeã do ano passado, Camisa Vermelha e Branca, fez na avenida uma homenagem à noite. Uma comissão de frente nas cores prata e branco representou o brilho das estrelas.
A penúltima escola a entrar na avenida foi a Unidos das Vilas que perguntou: E por que não?, questionando o porquê de o Brasil não dar certo. Na comissão de frente, 12 homens astronautas – de óculos azuis e rosto pintado de prata – lembrava a chegada do homem à Lua.
No segundo carro, moedas gigantes simbolizavam a luta do Real contra o dragão da inflação. Os ritmistas vieram de seres extraterrestres.
Encerrando a noite, a Acadêmicos do Taí, vice-campeã do ano passado, cantou as chamadas Sete Maravilhas do Mundo, fechando em alto astral a última noite, que não teve atrasos.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.