Na Coréia do Sul, várias equipes de socorros buscavam duas pessoas declaradas desaparecidas nas inundações e desmoronamento de terras que deixaram pelo menos 20 mortos durante a semana, informaram as autoridades.

Segundo a imprensa, o saldo chega a 31 mortos e desaparecidos, que incluem as vítimas de acidentes de estradas causados pelas inundações.

O governo mobilizou milhares de soldados para encontrar os últimos desaparecidos e trabalhar na remoção dos escombros deixados por três desabamentos este sábado.

Cinco pessoas morreram este sábado em um centro de deficientes, em um campo e em uma casa na região de Busan, no sul da península. Outras 14 pessoas morreram no decorrer da semana

Centenas de pessoas foram evacuadas para abrigos, enquanto que o presidente Kim Dae Jung ordenou este domingo que sejam destinados fundos especiais para ajudar as vítimas.

O mau tempo também atingiu a Coréia do Norte. Inundações acompanhadas por aluviões deixaram 400 feridos e mais de 22.500 evacuados, informou este sábado a Federação Internacional de Sociedades da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho.

Importantes precipitações caíram nas províncias de Pyongan Sud e de Hwanghae Sud e também em outras regiões do Oeste do país.

No espaço de três a cinco horas, a província de Pyongan Sud recebeu entre 120 e 227 milímetros de chuva, e Hwanghae Sul, principal produtora de arroz do país, registrou 380 milímetros de chuvas em menos de dez horas.

Cerca de 3.700 hectares de arrozais foram atingidos pelas chuvas em um momento em que o país enfrenta penúria alimentar.

Na sexta-feira passada, a agência oficial da Coréia do Norte, KCNA, declarou que as inundações causaram "dezenas de mortos, desaparecidos e feridos" no transcorrer da semana.

Na cidade de Anju, perto de Pyongyang, as inundações atingiram moradias, prédios públicos, centros de eletricidade e edifícios industriais. As estradas, ferrovias e pontes também foram afetadas pelas águas.

Na China, as tempestades causaram 70 mortos no centro do país, anunciaram esta sexta-feira as autoridades da província de Hunan.

As inundações e desabamentos já causaram a morte de 900 pessoas este ano na China e também inúmeros danos materiais.