``As posiçoes dos países sao muito fortes e rígidas e nao estao, de forma nenhuma, abertos às negociaçoes como é do nosso interesse', disse o ministro. Para ele, a reuniao da OMC foi um 'nao encontro``, mas serviu para deixar claro que o Brasil vai ter que mudar suas estratégias de negociaçao internacional se quiser abrir mercado para seus produtos agrícolas, principalmente para os produtos de valor agregado, que sao o maior interesse do governo.
Pratini de Moraes destacou ainda que os países desenvolvidos fazem uma pregaçao de livre comércio que ``só existe quando se trata dos produtos deles``. ``Só existe livre comércio de lá para cá. Daqui para lá nao existe. Essa história de livre comércio é típica de tese de faculdade', disse, acrescentando que os países defendem com unhas e dentes seus empregos e sua produçao, principalmente a agrícola. ``Esse negócio de abertura econômica é história da Carochinha. A verdade é que os países só importam o que realmente lhe trazem alguma vantagem', concluiu.
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