A maior manifestação aconteceu na cidade de Gaza, onde milhares de pessoas, em sua maioria estudantes, se reuniram na frente da sede do Conselho Legislativo Palestino (parlamento).
Antes que os manifestantes se dispersassem, representantes das forças políticas palestinas apelaram "para que a Intifada continue até a libertação dos territórios ocupados e o fim das hostilidades e o cerco" ao quartel-general de Ramallah.
O secretário-geral da presidência palestina, Tayeb Abdelrahim, declarou aos manifestantes que "a resistência continuará". "Não capitularemos, queremos uma paz justa e eqüitativa, que garanta nossos direitos e permita a instauração de um estado palestino junto ao de Israel", acrescentou.
Também houve manifestações em Rafah, Jan Yunes e Deir al Balah, no sul da Faixa de Gaza, enquanto outra manifestação reunia mais de mil pessoas em Beit Lahia, Norte da Faixa de Gaza.
Na Cisjordânia, a principal manifestação aconteceu em Belém, onde cerca de 500 pessoas fizeram uma manifestação sentada em frente a igreja da Natividade, informou um correspondente da AFP no local. Houve outras duas manifestações na cidade de Hebron.
No sábado à noite, milhares de palestinos já tinham saído em passeata nas ruas de várias cidades da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, apesar do toque de recolher imposto pelo exército israelense. Foram as maiores manifestações de apoio a Arafat desde o começo da Intifada, em setembro de 2000. Durante esses protestos, houve conflitos com o exército israelense, causando a morte de quarto palestinos.
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