O ministro do Interior, Frederico Storani, declarou ao Clarín que o objetivo do governo é ``coordenar a açao de todas as instituiçoes e forças de segurança que lutam contra o contrabando e que até agora funcionavam como compartimentos estanques'.
A força especial, segundo o ministro, será formada por funcionários e agentes dos ministérios do Interior e da Economia, da Secretaria de Inteligência do Estado, da Alfândega, o Escritório de Impostos, a Secretaria de Combate ao Narcotráfico, Polícia Federal, da Polícia de Fronteiras, da Prefeitura Naval Argentina (polícia costeira) e a Polícia Aeronáutica, que controla os aeroportos.
O governo tem atençao especial na fronteira com o Paraguai, centro ativo de contrabando, principalmente de cigarros. Storani disse ao Clarín que ``devemos trabalhar para antecipar e prevenir as manobras de contrabando e coordenar açoes com o Paraguai'.
Nesta fronteira, uma patrulha interceptou, sábado, um grupo de contrabandistas que tentava entrar na Argentina com um carregamento de cigarros do Paraguai. No confronto, foi morto o cabo da Polícia de Fronteiras, Néstor Vides, segundo a força de segurança.
O governo estima que o contrabando de cigarros representa uma evasao anual de impostos de US$ 190 milhoes. Outra preocupaçao é com o contrabando de combustíveis, que provoca perdas ao Estado de cerca de US$ 360 milhoes anuais.
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