O BC (Banco Central) anunciou na última quarta-feira mais uma medida de flexibilização dos depósitos compulsórios, o que vai promover uma injeção de R$ 23,2 bilhões no sistema financeiro.
Nas últimas semanas, o BC tomou outras medidas nessa área e liberou, ao todo, cerca de R$ 60 bilhões para minimizar a falta de dinheiro no mercado, problema enfrentado sobretudo por pequenos e médios bancos.
Essas instituições têm tido grande dificuldade para captar recursos depois que as fontes externas secaram com o agravamento da crise internacional.
Segundo o BC, a nova medida visa aumentar a liquidez no sistema financeiro. As decisões alteram duas regras: a primeira medida aumentou de R$ 300 milhões para R$ 700 milhões o abatimento de que as instituições podem se valer para calcular o recolhimento compulsório que incide sobre depósitos a prazo - como os os CDBs (Certificados de Depósito Bancário).
Com isso, instituições que precisam recolher até R$ 700 milhões em compulsório desse tipo de conta ficarão livres de transferir recursos para a autoridade monetária. A decisão vai injetar R$ 6,3 bilhões na economia a partir de 13 de outubro.
A segunda, reduz de 8% para 5% a alíquota de recolhimento compulsório adicional sobre depósitos à vista e a prazo. Nesse caso, a mudança vai injetar, a partir do dia 10, outros R$ 16,9 bilhões que estavam depositados em espécie no BC e eram remunerados conforme a taxa Selic.
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