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Seis das sete cidades vão manter restrições de horários e capacidade até dia 30

São Caetano é a único município que colocou fim à quarentena em agosto

Yasmin Assagra
Do Diário do Grande ABC
10/09/2021 | 12:43
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Celso Luiz/ DGABC


Os prefeitos do Grande ABC deliberaram, nesta sexta-feira (10), em assembleia do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, a manutenção das restrições de horários e capacidade de ocupação das atividades  de comércio e prestação de serviços na região. 

Dessa forma,  Santo André, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra vão manter, até 30 de setembro, as medidas atualmente em vigor nos municípios, nas quais, permitem presença de até 80% dos clientes nos estabelecimentos e funcionamento até meia noite. Já em São Bernardo a ocupação não pode passar de 60% e o horário das atividades comerciais será das 6h às 22h, com tolerância até 23h. 

São Caetano continuará seguindo o Plano São Paulo, elaborado pelo Governo do Estado, e colocou fim à quarentena no início do mês de agosto. 

Sempre respeitamos as particularidades de cada cidade, nem sempre é possível, mas com exceção de São Caetano, as restrições seguem até fim do mês”, completa o prefeito de Santo André e presidente do Consórcio, Paulo Serra (PSDB).  

VACINAÇÃO – Na ocasião, que contou com a participação do prefeito da cidade de São Paulo Ricardo Nunes (MDB), o chefe do Executivo da Capital ressaltou que a cidade sofre com a falta de segunda dose da Astrazeneca em metade dos postos de Saúde. De acordo com Nunes, o município, atualmente, precisa de cerca de 200 mil doses e até segunda-feira (13), precisarão de mais 140 mil. 

Apesar do problema que reflete na Capital, ele, ao lado dos prefeitos da região, asseguraram que esse transtorno ainda não chegou nas sete cidades, já que ainda não deu o prazo de aplicação da segunda dose - de 90 dias - aos moradores. "Esse prazo de iniciar a aplicação da segunda dose da Astrazeneca inicia a partir do dia 15 de setembro, ou seja, podemos enfrentar esse desafio, mas vamos aguardar definições da Saúde", afirmou Paulo Serra. 

Diante disso, Serra ainda lembra que o Ministério da Saúde trabalha para que seja feito o envio das vacinas no tempo correto e que ainda existe discussões da aplicação de outra vacina para a segunda dose da Astrazeneca. "Vamos aguardar novas instruções da Saúde mas, por enquanto, não existe motivo de preocupação", completa o prefeito. 

SUSPENSAS - Conforme acompanhado pelo Diário, no início do mês, pelo menos 116.924 moradores do Grande ABC receberam doses da Coronavac, vacina produzida pelo Butantan em parceria com a chinesa Sinovac, que foram suspensas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) por cautela, uma vez que a fábrica chinesa onde foram envasados os frascos não teve inspeção brasileira. Diante disso, segundo os prefeitos das sete cidades, não houve nenhum caso de ocorrência com reação adversa dessa aplicação, em nenhum morador, até o momento, mas todas as cidades vão continuar monitorando os munícipes que receberam essas doses. 




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