A reunião dos países ricos foi anunciada após conversa telefônica entre os chefes de governo de Franca, Reino Unido, Alemanha, Espanha, Itália e o presidente do Conselho da Europa. A decisão, porém, foi de limitar o encontro aos países ricos, rompendo uma prática desde a eclosão da crise mundial de chamar à mesa os países emergentes, como o Brasil, para buscar soluções para crises internacionais. O G-20 não foi convocado.
O dia de ontem foi de volatilidade em todo o mundo e de mais quedas nas bolsas europeias, diante dos temores em relação à incapacidade de Itália e Espanha pagarem suas dívidas. O mercado apenas respirou aliviado por alguns instantes com os dados do desemprego americano, melhores que o esperado. A taxa de desemprego caiu para 9,1% em julho, de 9,2% em junho, e foram criados 154 mil empregos.
No Brasil, a Bovespa fechou em alta de 0,26%. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones fechou com alta de 0,54%. Mas o temor de uma nova recessão e de um contágio da crise na Europa prevaleceu, pelo menos nas bolsas europeias, que fecharam com fortes quedas. Frankfurt recuou 2,78%; Londres, 2,71%; e Paris, 1,26%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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