Montante corresponde a 5,7% da delegação de 260 esportistas que representarão o Brasil em Tóquio; País vai buscar recorde de pódios
Começam amanhã os Jogos Paraolímpicos de Tóquio e, em meio às competições, diversas histórias de superação, perseverança e resiliência. O Brasil, depois de perder uma posição no quadro de medalhas na Rio-2016 (oitavo, apesar do recorde de 72 pódios, com 14 ouros) em relação a Londres-2012 (sétimo, com 21 douradas), buscará – no mínimo – ter desempenho similar. Para isso, levará ao Japão delegação composta por 260 atletas (número que inclui guias, calheiros, goleiros e timoneiro), sendo 164 homens e 96 mulheres. Do total, 15 têm ligação com o Grande ABC, o que corresponde a 5,7% de representatividade. Curiosamente, no Rio de Janeiro a região mandou 16 para-atletas, porém o percentual foi ligeiramente inferior: 5,6% dos 285 competidores.
Campeão paraolímpico no Rio, o andreense Alessandro Gigante, que reside em Mauá, buscará novamente subir ao pódio no lançamento de disco. Santo André ainda será representada por Lucas Lima (atletismo – 100 m e 400 m), Marco Aurélio Borges (arremesso de peso), ambos estes que treinam na unidade do Sesi na cidade.
Já São Caetano enviará quatro esportistas que treinam no Iema (Instituto Elisângela Maria Adriano), casos de Marivana da Nóbrega (arremesso de peso), Raissa Rocha Machado (lançamento de dardo), João Victor de Souza (lançamento de disco) e Julio Cesar Agripino (atletismo – 1.500 m), este que é nascido em Diadema. Outra representante são-caetanense é a catarinense Bruna Alexandre (tênis de mesa), que treina no município, enquanto Heriberto Roca (tiro com arco) e André Grizante (ciclismo), nasceram na cidade.
São Bernardo terá três atletas que fazem seus treinamentos no município, casos de Debora Benevides e Luís Carlos Cardoso, ambos da paracanoagem, e Silvânia Costa de Oliveira (atletismo – 100 m e salto em distância). Por fim, Mauá terá dois atletas que nasceram por lá: Michel Gustavo Abraham de Deus (salto em distância), que reside em Rio Grande da Serra, e a campeã paraolímpica nas duplas mistas da Rio-2016 Evelyn de Oliveira (bocha). Ela, inclusive, será a porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura, amanhã. A mauaense frisou que não será fácil conquistar o bicampeonato. “A briga vai ser boa. Como todos os competidores usarão praticamente o mesmo equipamento, no final, a habilidade e o mental farão a diferença.”
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O mesa-tenista Israel Stroh, formado em jornalismo na Universidade Metodista, em São Bernardo, celebrou o primeiro contato com o emblemático ginásio metropolitano de Tóquio, construído para os Jogos de 1964. “O local é emblemático e estamos curiosos de botar o pé lá (área dos jogos) e começar a escrever a nossa história. Já dá para sentir os ares do que a gente vai sentir realmente depois”, contou o atleta.
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