Depois de cinco anos fechados após sofrer um incêndio que afetou praticamente todos os ambientes, o Museu da Língua Portuguesa reabre em 31 de julho para convidados e 1º de agosto para o público. O local, que fica na estação da Luz, em São Paulo, foi reconstruído e ganhou novas medidas de segurança – como a chuveiros automáticos para o controle de chamas.
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Para os visitantes, não faltam novidades, como um terraço amplo que oferece vista panorâmica para o centro de São Paulo. As obras, que custaram R$ 85,8 milhões, incluem ainda uma revitalização completa dos ambientes internos e a instalação de um café.
O Museu da Língua Portuguesa reabre também com novas exposições para o público. É o caso da instalação “Falares”, no terceiro piso, com telas verticais e 190 depoimentos de pessoas de todas as regiões do Brasil.
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Quem for ao local também poderá assistir ao filme “O que Pode esta Língua”, de Carlos Nader, e rever ou conferir pela primeira vez diversos espaços consagrados, a exemplo da Praça da Língua, das Palavras Cruzadas e do Beco das Palavras.
Confira os detalhes de todas as exposições divulgadas durante a reabertura do Museu da Língua Portuguesa
O primeiro andar do museu é dedicado às exposições temporárias. A mostra “Língua Solta”, que traz os diversos desdobramentos da língua portuguesa na arte e no cotidiano, marca a reinauguração do espaço. São 180 peças que vão desde mantos bordados por Bispo do Rosário até uma projeção de memes do coletivo Saquinho de Lixo, com curadoria de Fabiana Moraes e Moacir dos Anjos.
O Museu da Língua Portuguesa reabre com o segundo andar dedicado às Viagens da Língua. Lá, é possível curtir:
Em uma das novas experiências do museu, 23 mastros se espalham pelo hall do 2º andar, cada um com áudios em um idioma. São saudações, poemas, trechos de textos e canções em gravações feitas por falantes de português, espanhol, italiano, alemão, francês, inglês, russo, hindi, grego, armênio, farsi, árabe, idishe, mandarim, japonês, coreano, turco, yorubá, quimbundo, quéchua, guarani-mbyá, yanomami e basco.
O tema das várias línguas do mundo e sua organização em famílias segue pela parede do corredor da Rua da Língua. Um diagrama animado desenvolve-se para mostrar a evolução da família indo-europeia, da qual o português faz parte, e o parentesco entre grupos linguísticos.
A instalação que se estende por toda a Grande Galeria – mimetizando a linha do trem da Estação da Luz alguns andares abaixo – teve seu conteúdo todo renovado. Agora, as telas “se transformam” em paredes, murais, outdoors. Como nas ruas das cidades, ali surgem a poesia-relâmpago dos fragmentos verbais eruditos e populares: expressões, provérbios, pichações, poemas, propaganda, inscrições anônimas da grande cidade, em desenhos surpreendentes.
Nas mesas interativas, o público deve formar palavras, descobrindo, de forma lúdica, a origem das palavras da língua portuguesa e os mecanismos secretos com que nossa língua pode sempre se renovar. A consultoria é do linguista Mário Viaro, com roteirização de Marcelo Tas.
Um dos principais espaços expositivos se mantém agora que o Museu da Língua Portuguesa reabre . Oito totens interativos com recursos audiovisuais e painel explicativo expõem as influências das principais línguas e povos que contribuíram para formar o português do Brasil.
Esta linha do tempo passeia por diferentes períodos históricos – desde o Império Romano e Mundo Árabe, passando pelas Grandes Navegações, influências indígenas e africanas até questões atuais.
A instalação tem duplo objetivo. De uma parte, mostrar a presença estabelecida da língua portuguesa no mundo: o idioma é falado hoje em cinco continentes por 261 milhões de pessoas. De outra, mapear suas novas movimentações.
No terceiro andar, o Museu da Língua Portuguesa reabre com o tema O que quer e o que pode essa língua. Confira as experiências:
Nove grandes telas verticais – que retratam anônimos e famosos, como a cartunista Laerte – formam uma espécie de “bosque” de falares, mostrando a diversidade do português brasileiro, suas variações geográficas e socioculturais. O visitante passeia por entre as telas, percebendo diferentes aspectos da língua portuguesa viva. O
No auditório, o público é convidado a mergulhar em um filme poético sobre o desenvolvimento da linguagem e seu poder criador, concebido e dirigido por Carlos Nader.
Uma das experiências originais do Museu, a Praça da Língua, espécie de ‘planetário do idioma’, mantém parte do seu conteúdo, homenageando a língua portuguesa escrita, falada e cantada em um espetáculo imersivo de som e luz.
O Museu da Língua Portuguesa reabre em 1º de agosto para o público. Consulte aqui informações sobre ingressos. Por enquanto, haverá capacidade limitada a 40 pessoas, que poderão permanecer 45 minutos no local. Os visitantes receberão chaveiros touchscreen para evitar toque nas telas interativas.
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