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Irmãs Galvão mudam de nome
Cássio Gomes Neves
Do Diário do Grande ABC
16/11/2001 | 18:07
Com a palavra, Mary (pronuncia-se Meire): “Mudamos de nome aconselhadas pela numerologia e isso foi uma grande virada em nossa carreira”. A mais velha das Galvão não perde a oportunidade de grifar as maravilhas operadas pelo coquetel de astrologia e numerais: “Foi uma virada porque há muito tempo nós queríamos gravar um disco com músicas de raiz, e as gravadoras só queriam saber de música para jovens, música com apelo comercial. Então, de uma hora para outra, a Continental (gravadora) nos convidou para gravar o CD com tradicionais canções sertanejas”.
Layout novo, repertório de outras estações. Assim foi a cunhagem de Nóis e a Viola, disco em que foram registradas composições de Raul Torres e João Pacífico e contou com a participação especial do ator Jackson Antunes, que recita poemas em uma das faixas. “Ficou maravilhoso”, afirma Mary.
A lista de músicas programadas para o show inclui obras do novo CD e canções obrigatórias. É justamente aí que entra Beijinho Doce, uma homenagem das Galvão à dupla formada por Adelaide Chiozzo e Eliana, que deram fama à música em produções da companhia cinematográfica Atlântida. O show em São Bernardo ainda terá espaço para outros hits movidos a viola e acordeão: Triste Berrante, Chico Mineiro, Índia e Chalana.
A moda country a la Nashville à qual a atual música sertaneja anda aderindo passa ao largo da performance de hoje (e de sempre) das irmãs Marilene e Mary, que é taxativa: “Queira ou não, o pessoal terá de nos engolir.”
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