Setecidades Titulo
Estrada Galvão Bueno só ficará pronta no fim de janeiro
Deborah Moreira
Do Diário do Grande ABC
28/12/2010 | 07:03
Compartilhar notícia


O novo prazo para conclusão das obras de duplicação da Estrada Galvão Bueno, em São Bernardo, é final de janeiro, quatro meses depois da data de entrega que consta em placa no local. Anteriormente, a Prefeitura já havia anunciado que as pistas ficariam prontas no fim deste mês. São quase cinco anos de espera após o início dos trabalhos, em maio de 2006.

Segundo a administração, o prazo foi prorrogado novamente por conta do tempo chuvoso. Antes, a justificativa para o atraso eram postes de iluminação pública que ficaram no meio das novas pistas, e que aguardavam ser retirados pela Eletropaulo. Procurada, a companhia de energia informou que o serviço foi realizado no dia 8 de novembro.

A informação foi confirmada por Gilberto Medeiros, encarregado geral da Emparsanco, empresa responsável pela obra, que atribuiu o atraso à mudança no projeto original e necessidade de novas licenças ambientais, além da retirada dos postes. "A chegada do Rodoanel nas proximidades aumentou o fluxo de caminhões na estrada. Por isso, foi necessário modificar o desenho das vias, das curvas e o retorno para veículos pesados, que está em fase de conclusão", explicou Medeiros.

Segundo ele, a mudança no traçado da Estrada Galvão Bueno exigiu nova licença ambiental para outro corte em encosta de morro, no trecho próximo à empresa Tegmax, onde haverá o retorno de caminhões.

A licença foi conseguida há cerca de seis meses. Nesse período, foi necessário remover toda a terra e entulho do local onde passaria a nova pista. Só depois foi asfaltada e realizado o calçamento necessário para receber os novos postes da rede elétrica. "Ficamos uns dois meses parados nesse trecho por causa da licença e dos postes. Mas agora falta pouco", explica o encarregado. Além do retorno para caminhões, falta acabamento em um destinado a carros de passeio, próximo da Acrilex.

O encarregado de produção Luiz Flávio Medeiros Matos diz que os dois retornos (há outro próximo da empresa Eba) foram feitos somente para carros de passeio, que circulam dentro da cidade, para evitar manobras arriscadas dos caminhões.

A Prefeitura nega que a obra tenha sido paralisada. "Como a obra envolve movimentação de terra, é necessário que o solo esteja seco", informa nota do município, que investiu R$ 12 milhões. Outros R$ 20 milhões são recursos do governo do Estado.

No canteiro de obras, a equipe do Diário constatou ontem dois caminhões, uma escavadeira, três carros da empresa e oito homens no local, onde ainda há muita terra e entulho a serem retirados.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;