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Defesa de Johnny Depp encontra novas provas em processo por difamação contra Amber Heard
27/05/2021 | 14:10
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Quem acreditava que a polêmica acerca do divórcio de Johnny Depp e Amber Heard havia chego ao fim pode ficar decepcionado: de acordo com o Daily Mail, os advogados do ator teriam encontrado novas evidências para processar a ONG União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês) por difamação, em um texto supostamente escrito por sua ex-esposa em dezembro de 2018.

Depois de perder audiências nas quais ele processava Amber e alguns veículos estrangeiros por chamá-lo de espancador de esposas, Johnny estaria estudando mover um processo por difamação de imagem contra a ACLU por um artigo publicado pela organização, no qual Amber supostamente faria menção às acusações de agressão movidas contra ele. No entanto, o veículo norte-americano conta que foram encontrados e-mails que provam que o texto não foi escrito pela atriz de Aquaman, e sim por um redator de opinião da organização.

De acordo com os documentos descobertos pelos advogados do ator, o artigo de opinião em questão teria passado por diversas revisões por parte de Amber e seus advogados, que teriam tido o cuidado de não mencionar o nome do ator de Piratas do Caribe ou mesmo quebrar o acordo de sigilo do processo de divórcio, cuja multa era de sete milhões de dólares - quase 37 milhões de reais na cotação atual. Apesar disso, a contribuição de Heard para o artigo teria sido mínima:

Este novo tesouro de e-mails finalmente prova uma das coisas que a ACLU lutou por anos para esconder: eles escreveram o artigo falso de Amber Heard para ela e foram conspiradores com a Sra. Heard desde o início. Aqueles que planejam, escrevem e publicam difamação, mesmo supostos defensores da liberdade de expressão, não estão imunes às consequências.

O conteúdo dos e-mails teria mostrado que a ideia do texto partiu da ACLU, e tinha como objetivo produzir um artigo que criticava a falta de combate à violência de gênero nos Estados Unidos por parte do governo vigente na época. Além disso, eles teriam esboçado o desejo de que Amber relacionasse tais críticas aos acontecimentos de sua própria vida pessoal:

Se ela se sentir confortável, ela pode entrelaçar sua história pessoal, dizendo como é doloroso para um sobrevivente de violência de gênero testemunhar esses reveses. Isso seria de interesse? E se for o caso, você gostaria que fizéssemos o primeiro rascunho (podemos incluir uma rápida entrevista por telefone para saber o que ela pensa) ou Amber prefere começar?

A atriz, então, teria optado por conversar com o redator por telefone e revisar o texto na sequência, participando do seguinte diálogo antes que o texto fosse publicado:

Foi um grande prazer conversar com você. Eu tentei reunir seu fogo e raiva e análises realmente interessantes e moldar isso em forma de artigo, teria escrito o redator.

Todos ficaram muito impressionados. Obrigado por encontrar minha voz, teria respondido Amber.

No artigo, publicado sob suposta autoria de Amber, a atriz fala sobre as violências que sofreu ao longo da vida e sobre não esperar obter justiça por elas, além de mencionar por alto seu polêmico divórcio com Depp:

Como muitas mulheres, eu já havia sido assediada e abusada sexualmente quando estava na faculdade. Mas eu fiquei quieta - eu não esperava fazer queixas para trazer justiça. E não me via como vítima. Então, dois anos atrás, eu me tornei uma figura pública representando a violência doméstica e senti toda a força da ira de nossa cultura pelas mulheres que falam abertamente.

Com isso, a ACLU corre o risco de ser jogada no centro do processo por difamação que Johnny ainda move contra a ex-esposa, cujo valor de indenização solicitado é de 50 milhões de dólares - 263 milhões e 317 mil reais. Caso isso aconteça, a organização passará a ser ré ao lado de Amber.

Além disso, a ACLU ainda está sendo intimada a responder indagações da defesa de Depp sobre o cumprimento de uma promessa pública que Heard realizou em 2016, de que iria doar metade do valor obtido no divórcio - quase 18 milhões e meio de reais - para o famoso grupo de direitos civis.

Vish!




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