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Eva Wilma recebe homenagem do filho - e irá estrelar longa inédito mesmo após sua morte
17/05/2021 | 11:11
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A atriz Eva Wilma morreu na noite do último sábado, dia 15, pouco tempo após descobrir um câncer no ovário. Com isso, o Fantástico que foi ao ar na noite do último domingo, dia 16, prestou uma pequena homenagem à atriz - e revelou que ela deixou um filme inédito como parte de seu legado.

De acordo com a atração, aos 85 anos de idade, a atriz estrelou a comédia dramática As Aparecidas, que teve seu processo de finalização atrasado por conta da pandemia. Apesar de ter concluído as filmagens cerca de dois anos atrás, Eva chegou a gravar um áudio para o longa enquanto estava na UTI - e o diretor da obra conta que a atriz conseguiu assistir ao produto final antes de morrer:

- É um filme em que cinco mulheres, todas com mais de 80 anos [de idade], resolvem fazer uma viagem juntas, e a viagem é uma aventura. A gente conseguiu mostrar, o Johnny, o filho dela, conseguiu mostrar o filme para ela. Ele conseguiu mostrar no Dia das Mães.

John Herbert Jr., filho da atriz, também acabou enviando um depoimento emocionante para o Fantástico, no qual aponta que mesmo com uma carreira corrida que por vezes a impedia de acompanhá-lo no dia a dia, Eva foi uma inspiração para sua vida:

- Eu fiz uma homenagem à ela no Dia das Mães dizendo justamente isso: minha mãe não me acordava para ir para a escola, não fazia café de manhã, não almoçava comigo, mas enquanto isso eu crescia feliz. Então, com esse exemplo de grandeza, de dedicação, de profissionalismo, e de paixão, foi um exemplo assim inigualável. Eu sou um cara muito privilegiado por ter essa mãe do meu lado.

A morte da atriz, é claro, rendeu muitas homenagens por parte de famosos e colegas de profissão de Eva. Tony Ramos, por exemplo, destacou a admiração que sente pela atriz veterana e elogiou sua vasta carreira:

- Eva Wilma foi um dos mais importantes nomes e um dos mais ousados e corajosos nomes da nossa profissão, da nossa turma. Uma mulher muito determinada, perseverante, sem medos. E por mais que houvesse esses medos, ela os enfrentava. Realmente é um momento de muita dor e um momento que nós atores queremos nos lembrar sempre das alegrias que ela nos deixou. Eu quero lembrar dela assim: da qualidade do seu trabalho e principalmente da pessoa fascinante que Vivinha sempre foi.

Fúlvio Stefanini, por sua vez, também destacou o talento da atriz e afirmou que Eva tinha dom de se aproximar das pessoas por meio de sua atuação:

- Na televisão era impressionante a facilidade com que ela transpunha a barreira que existe entre a tela e a sala das pessoas. Ela se tornava uma pessoa íntima de todas as famílias do Brasil. Era um dom que ela tinha.




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