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Consórcio quer verba estadual em plano
Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
03/05/2011 | 07:09
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O Consórcio Intermunicipal do Grande ABC irá pedir verba do governo do Estado para a contratação do Plano de Mobilidade Regional. Com sete pessoas compondo o GT (Grupo de Trabalho) de Mobilidade - responsável por apresentar soluções para o viário regional -, a entidade irá pagar para que uma empresa faça o diagnóstico do trânsito no Grande ABC. O GT é formado por técnicos indicados pelas prefeituras.

Na assembleia da entidade, realizada ontem, foi apresentada a proposta do termo de referência para o plano, o que permite a abertura de licitação. Antes do lançamento do edital para o processo licitatório, o Consórcio quer ter a garantia da injeção de verbas estaduais no projeto. "Já vamos deixar o edital pronto, mas, para publicá-lo, é preciso deixar claro de onde virá o recurso", explicou o prefeito de Diadema e presidente da entidade, Mário Reali (PT).

Apesar de o assunto ter sido pauta das últimas reuniões entre o colegiado de prefeitos, o plano não deverá ficar pronto antes da metade do ano que vem, já que os estudos deverão ser feitos em aproximadamente seis meses.

Segundo o petista, o plano será focado em três eixos básicos: intervenções no sistema viário, análise das linhas de ônibus e integração do sistema tarifário no transporte coletivo. "A integração depende de diálogos com o Metrô, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos)", apontou Reali.

Mesmo após a finalização do plano regional, não são apresentadas garantias de que as propostas elaboradas realmente saiam do papel. "Se tivermos compreensão melhor da região teremos intervenção mais qualificada", salientou o presidente da entidade.

Questionado, o prefeito de Diadema não soube responder como fará para que as sugestões sejam de fato executadas. "Em relação às linhas municipais, cada Prefeitura tem uma interface. A vantagem é que vamos ter uma visão regional." Para o presidente, é preciso corrigir a sobreposição dos itinerários das linhas municipais e intermunicipais.

Reali avaliou que o documento facilitará os diálogos entre o Consórcio e a Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos. "Para ele (o secretário Jurandir Fernandes), é melhor ter interlocutores mais qualificados", comentou.

 

Reali irá a Brasília dia 17 tratar da central de monitoramento 

A central integrada de monitoramento de imagens do Grande ABC deverá sair do papel ainda em 2011. Para agilizar o processo, o presidente do Consórcio e prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), irá a Brasília no dia 17 solicitar verbas do Ministério da Justiça. O petista deverá se reunir com a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki.

O secretário-executivo da entidade regional, Luís Paulo Bresciani, informou que o Consórcio já tem R$ 700 mil destinados para a criação da central, que será utilizada para monitoramento do trânsito, de áreas de risco e da segurança nas sete cidades da região. Caso o governo federal não repasse as verbas, Bresciani entende que é possível unificar o monitoramento com o montante previsto.

O secretário explicou que o edital para a licitação só depende de trâmites internos e que, portanto, deverá ser publicado em breve. "Depende da aprovação dos GTs (Grupos de Trabalho) de Defesa Civil, Desenvolvimento Urbano e Mobilidade. Em seguida, tem de ser aprovado pelos prefeitos." Bresciani ressaltou que não haverá um local físico para a central. A integração será feita por meio de unificação dos sistemas de imagem e comunicação.

O Consórcio também pretende solicitar ao Estado verba para a contratação de estudos das áreas de risco em São Caetano, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Os laudos seriam feitos pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas). As demais prefeituras já estão com o processo em andamento. 

INSPEÇÃO VEICULAR
Reali informou que encaminhou à Cetesb proposta para criação de inspeção ambiental veicular na região. Até o fechamento desta edição, a companhia não confirmou o recebimento.




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