Protesto foi do Riacho Grande ao Paço, onde buzinaço defendeu que o setor não é responsável pelo aumento de casos de Covid
Aproximadamente 80 veículos se reuniram no fim da tarde desta quinta-feira (15) para protestar pedindo a reabertura do comércio em São Bernardo. Comerciantes e funcionário se encontraram por volta das 15h no Riacho Grande e partiram em carreata até o Paço, onde fizeram buzinaço e tocaram os hinos nacional e municipal. A ação teve apoio da Riacho Grande Associação Comercial Independente.
Os manifestantes defendem que a categoria não é responsável pelo aumento dos casos e mortes de Covid-19, uma vez que mesmo com as portas fechadas desde março, a pandemia continuou avançando. Wilson Escudeiro, autônomo e um dos organizadores, explica que principais objetivos foram chamar atenção e demonstrar repúdio à passividade do Executivo. Este foi o segundo ato dos comerciantes. O primeiro foi em 31 de março.
O Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC), também apoiou o ato, afirmando que os estabelecimentos estão preparados para receber os clientes, seguindo todos os protocolos de segurança. "Já lançamos a campanha ''''Não Somos os Culpados, Queremos Trabalhar'''' para levar ao conhecimento de toda a sociedade a situação desse setor e que também impacta a vida de outras pessoas e famílias, pois se trata de um segmento importante na economia, gera emprego e renda. Não é possível que não seremos ouvidos”, ressalta Beto Moreira, presidente da entidade.
Há uma semana, comerciantes de Diadema também fizeram carreata pedindo a reabertura dos estabelecimentos. Inclusive, faixas com os dizeres “Passa-se o ponto para o governador e prefeito” foram colocadas nas fachadas dos comércios em diversas áreas da cidade.
Atualmente na fase vermelha do Plano São Paulo, comércios não-essenciais, bares e restaurantes não podem atender ao público presencialmente. Eles estão autorizados a operar com entregas, retirada e drive-thru. O Grande ABC e os demais municípios paulistas ficaram por 21 dias, encerrados no último domingo (11), na fase emergencial, cujas medidas eram ainda mais restritivas. As categorias pedem que, ao menos, a isenção de encargos como o IPTU (Imposto sobre Propriedade Predial, Territorial e Urbana).
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