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Punição a Eduardo Leite reabre feridas
Fabio Martins
13/04/2021 | 05:06
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A decisão de suspender o vereador Eduardo Leite (PT), de Santo André, via diretório municipal da sigla, serviu para reabrir feridas internas. A votação no sábado definiu puni-lo de todas as atividades partidárias por 60 dias, considerada exagerada por muitos correligionários, mas justa por quem analisou a postura como afronta à diretriz de colocar a legenda no front de oposição na cidade – a sanção se deu baseada em entrevista de Eduardo ao Diário em que o petista fez elogios à condução do governo Paulo Serra (PSDB) durante a pandemia de Covid-19. O parlamentar não se retratou das declarações, apontando perseguição e que não pode ser avaliado por uma única entrevista. Fato é que hoje o PT tem apenas dois vereadores, a menor bancada da história, e, embora acumule cinco mandatos no Executivo municipal, registrou duas derrotas consecutivas impactantes – a última sequer foi para o segundo turno, cenário inédito. Eduardo adiantou que buscará ações jurídicas para tentar reverter a situação. Até o momento, descarta saída do PT, sigla pela qual está filiado há quase 30 anos. O Diário já registrou, por outro lado, que, diante deste panorama, ele vem sendo sondado por partidos da base de sustentação. A conferir os próximos episódios.  

Cotado

 Ex-prefeiturável de Mauá, o juiz João Veríssimo (PSD, foto), que atualmente ocupa o cargo de assessor especial jurídico na Prefeitura de Santo André – posto com status de secretário –, está cotado a ser candidato a deputado federal. O recall eleitoral do pessedista é avaliado pelo grupo político na tentativa de alçá-lo a uma vaga no Congresso. Em seu debute eleitoral, ele ficou na terceira colocação no páreo municipal ao obter 19,50% dos votos válidos, 655 sufrágios atrás do segundo, Marcelo Oliveira (PT), vencedor da disputa pelo Paço. De acordo com relatos, João apareceu novamente nas ruas neste fim de semana para sentir o ambiente de apoio da população. 

PSD na região

 Por falar no PSD, de João Veríssimo, o partido é um dos que têm colocado no radar a situação de Eduardo Leite (PT) em solo andreense. Segundo suplente do PSD, Thiago Rocha registrou, inclusive, ontem, em suas redes sociais, que vai procurar o presidente da sigla no município, Alexandre Hanna – assessor do secretário municipal de Segurança, Coronel Edson Sardano –, para oficializar convite de filiação ao petista. Thiago considerou “criminosa” a postura adotada pelo PT contra Eduardo. “A perseguição política do PT contra ele é flagrante”, alegou. Outras legendas, no entanto, também sondam os passos do parlamentar, a exemplo do PDT e PV.

 PDT andreense

 O PDT de Santo André faz parte, inclusive, do alto escalão do governo Paulo Serra (PSDB), conforme antecipado pelo Diário. Adjunto da Secretaria da Pessoa com Deficiência, o ex-vereador pedetista Zezão Mendes defendeu a experiência de Ivo de Lima, presidente municipal da sigla. “Ele é pessoa capacitada, tem conhecimento. Além disso, mesmo com a saída da Silvia Prin Grecco (para a prefeitura de São Paulo), a pasta tem técnicos e há estudos na área que iremos seguir.” 

 Requerimento de informações

 O vereador Leonardo Alves (PSDB), de Mauá, protocolou requerimento em que pede ao Executivo informações da Suzantur referentes aos protocolos de saúde utilizados pela empresa concessionária, responsável pelo transporte público com linhas de ônibus no município. “Entendemos que a referida solicitação faz-se necessária, tendo em vista o número de moradores que utilizam as linhas de ônibus para se locomover pela cidade e, após aumento das restrições, basicamente composta pela base trabalhadora.” Entre os questionamentos estão a periodicidade de troca de dispensers de álcool gel nos coletivos, sobre quais medidas para evitar aglomerações nas entradas do terminal e eventual aumento do número de coletivos.




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