"Queremos que a polícia cumpra o seu papel e garanta a segurança da populaçao", disse nesta sexta, o pai da menina, Juarez Francisco Gonçalves, durante o sepultamento da filha, no Cemitério Nossa Senhora da Conceiçao. Segundo ele, no dia do crime, a polícia foi chamada, mas só chegou ao local uma hora depois do tiroteio que causou a morte de Franciele. Os autores dos disparos fugiram sem deixar pistas.
Segundo testemunhas, a menina brincava com outras crianças quando foi atingida pelo tiro. Socorrida por vizinhos, Franciele foi levada para o pronto-socorro, mas nao resistiu ao ferimento. O crime revoltou os moradores e deixou os pais da criança em estado de choque. "O que aconteceu com minha filha também poderia ter acontecido com os filhos do comandante da polícia, do prefeito ou dos vereadores", disse o pai.
Na madrugada que antecedeu o crime, outros dois adolescentes foram mortos no mesmo local com rajadas de metralhadora. Segundo a polícia, as mortes foram causadas pela guerra entre quadrilha de traficantes na regiao. No mesmo dia, policiais estouraram no bairro dois pontos de venda de drogas e prendeu um adolescente acusado de tráfico.
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