Vinte e três (37%) das 62 amostras de alimentos consumidos durante evento, do dia 3 a 6 de novembro, no hotel de luxo Blue Tree Park, no município metropolitano do Cabo de Santo Agostinho, eram impróprias para consumo humano. A conclusão, da Vigilância Sanitária do Estado, foi divulgada terça-feira à tarde pela Secretaria de Saúde de Pernambuco. O hotel fechou para a realização de um congresso nacional de magistrados, com participação de cerca de 700 pessoas, juízes e familiares.
Cento e quarenta e sete (41%) dos 362 até agora entrevistados, passaram mal, com sintomas de infecção intestinal - febre, diarréia, náusea, vômito. Os mesmos sintomas apresentados por Bruna Oliveira, de nove anos, filha de juízes pernambucanos, que morreu dia 7, na UTI de um hospital do Recife, por gastroenterite seguida de infecção generalizada.
A bactéria Streptococcus pyogenes grupo A, identificada em amostras de sangue da criança, é considerada um dos agentes responsáveis pela sua morte.
O laudo da Vigilância Sanitária - ainda preliminar - indicou também que em três (5,1%) de 58 funcionários do hotel, manipuladores dos alimentos, foram encontrados microorganismos patogênicos em análise de secreção de nariz, garganta e material coletado nas unhas. Eles permanecem afastados do trabalho.
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