Ao justificar a tese que defende, Zagallo disse que, se Romário vive uma boa fase e marca muitos gols, não há motivos para tanta intransigência de Scolari. “Se eu estivesse no comando, é claro que o levaria”, disse, ao lembrar que a seleção enfrenta dificuldades no ataque. Referiu-se basicamente ao desentrosamento e às contusões de alguns jogadores.
Zagallo mantém um processo judicial contra Romário, por danos morais, mas defende as atitudes do Baixinho fora de campo. O atacante mandou pintar uma caricatura do treinador na porta do banheiro de um bar – o Café Gol – que o craque já repassou. “Ele nunca me criou problemas dentro de uma Copa do Mundo. Jamais desrespeitou as regras. Sempre cumpriu aquilo que estava determinado”, disse.
Alguns craques do passado, que também participaram da cerimônia, endossaram as palavras de Zagallo. Na opinião de Gérson, é inadmissível que Romário fique ausente do Mundial da Ásia. “Se ele (Scolari) cometer esse erro, vai ter que suportar as conseqüências”.
Romário, que compareceu à festa, era o principal tema das conversas. No entanto, ele não quis reaquecer a polêmica e permaneceu apenas cinco minutos no local. Fala-se, porém, que o Baixinho teria sido bastante diplomático ao comentar as rígidas normas disciplinas de Scolari. A propósito, a CBF elaborou uma cartilha que só libera o uso de celulares pelos atletas em horários específicos durante a Copa do Mundo.
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