O governo zerou alíquota de 20% do imposto de importação de revólveres e pistolas a partir de 1º de janeiro. Praticantes de tiro e colecionadores dizem que a medida deve reduzir o preço dos armamentos, embora beneficie, principalmente, grandes importadores. A flexibilização de regras que facilitem a posse e o porte de armas no País é uma das bandeiras de campanha de Jair Bolsonaro (sem partido).
A CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos), fabricante instalada em Ribeirão Pires, que em outubro anunciou investimento de US$ 7 milhões na expansão da operação na cidade, informou que a decisão do governo não impacta a atividade da região, dedicada a munições e acessórios de defesa.
No entanto, no Rio Grande do Sul, onde há planta da Taurus, empresa controlada pela CBC que fabrica armas, pode haver reflexo negativo. “Infelizmente, essa resolução não altera a incidência de outros impostos, tais como ICMS, PIS/Cofins e IPI, sobre as importações de armas”, disse a Taurus. “Além disso, somos multinacional com fábrica nos Estados Unidos e futura operação na Índia (...) e iremos acelerar a importação. Lamentavelmente, essa medida irá acelerar o processo de priorização de investimentos nas fábricas nos Estados Unidos e na Índia, em detrimento aos investimentos que iriam gerar mais empregos e riqueza no Brasil.
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