A crise gerada pelo coronavírus tem abalado diversos setores da nossa economia. No entanto, acredito que grandes oportunidades surgem em períodos de instabilidade econômica. Apesar das perdas, os empresários estão tendo a chance de se organizar e se renovar, identificando as melhores maneiras de levar seus produtos até o consumidor. A quarentena trouxe muitas lições para quem tem empreendimento próprio. Além de reforçar a importância dos negócios feitos digitalmente e deixar em evidência o valor das redes sociais, também colocou à exposição o quanto as buscas por novas estratégias e nichos de atuação devem ser constantes. Nesse sentido, pensar em internacionalização passou a fazer parte do jogo.
Profissionais autônomos passaram a entender que ter reserva financeira em países com moeda forte, como é o caso dos Estados Unidos, é mais do que obter rendimentos com ganhos significativos. É jeito incontestável de assegurar o seu patrimônio, uma vez que corremos risco maior quando concentramos todos os nossos recursos em uma única moeda.
Independentemente de qual for o tamanho da sua empresa, tenha em mente que levá-la para fora é boa alternativa para acelerar o seu desenvolvimento. O objetivo número um de praticar o comércio exterior é encontrar pessoas que estejam interessadas em adquirir os seus produtos e serviços tanto quanto, ou até mais, que o seu público regional. Com gama de consumidores potenciais, a globalização é favorável para a expansão das vendas.
Algumas pessoas me perguntam qual é a melhor forma de marcar presença no mercado internacional e destaco três possibilidades: a exportação das mercadorias diretamente do Brasil, a abertura de filiais ou encontrar parceiros comerciais que possam ajudá-lo na operação, intermediando nas negociações com os estrangeiros. Quem deseja expandir as atividades deve contar com o apoio de assessoria especializada para evitar frustrações, já que a escolha de qual caminho seguir leva em consideração inúmeros fatores. É preciso conhecer as regiões para onde se pretende enviar os produtos, a documentação exigida para o trâmite das mercadorias e entender como vai receber pela venda. Pequenos descuidos podem inviabilizar todos os planos.
Não sabemos quais países vão apresentar os melhores índices econômicos quando a pandemia acabar, mas devemos ficar de olho. Se feita de forma correta, a conquista do mercado exterior com certeza levará a sua firma para o mais elevado nível possível. Depois de nove meses de pandemia, chegou a hora de levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima.
Renato Alves é diretor de expansão da empresa de negócios e franquias Bicalho Consultoria Legal.
PALAVRA DO LEITOR
Progressistas
Assistimos há vários anos a ações dos ditos progressistas tentando impor ideias que subvertem a lógica humana. A começar pelo politicamente correto, onde querem fazer crer que é totalmente possível pegar a caca pelo lado limpo; a defesa da liberação das drogas, mesmo com casos trágicos envolvendo vários artistas e mais recentemente Maradona; com ofensas sistemáticas à fé religiosa por meio de eventos ditos culturais, deixando de lado o respeito à crença alheia; e, ultimamente, tentam desconstruir lendas e datas folclóricas por não serem de origem nacional, como se a lenda do folclórico socialismo defendido por eles tivesse origem nos rincões tupiniquins. Como bem disse Luiz Felipe Pondé, ‘a primeira propriedade privada que existe é invisível: é a sua alma, seu espírito, suas ideias. É sobre elas que a oligarquia de esquerda avança a passos largos e em nome da justiça social ela silenciará todos’. Desde que nós permitamos.
Vanderlei A. Retondo
Santo André
Melhoria
É notória a mudança na qualidade das notícias veiculadas por este Diário a partir da assunção ao posto de diretor superintendente do professor doutor Marcos Sidnei Bassi. Essa assertiva do ora leitor de São Caetano está comprovada pelas edições de antes e as de agora, eis que é visível não só pelo ‘tamanho’ do jornal, como também e principalmente pela diversidade de notícias. Parabéns, professor Bassi, pela capacidade de gestão.
Otacilio Pedro de Macedo
São Caetano
Garimpando
O presidente Bolsonaro, juntamente com toda sua equipe de governo depois formada, pode ter a absoluta certeza de que os quase 70 milhões de votos a ele confiados foram para que a justiça e a ordem sejam impostas no Brasil e doa a quem doer. O povo brasileiro, graças a Deus, está aprendendo a fazer uso das urnas. Prova disso foram os resultados das últimas eleições, limpando a Câmara de Deputados, o Senado e agora, mais recente, as câmaras de vereadores. O que a população não está suportando mais é ver tanta violência. Assaltos a bancos, com ‘direito’ a reféns, incêndios em caminhões, carros particulares e fugas cinematográficas. O cidadão quer é governo que lhe passe confiança e segurança quando sair para o trabalho, para o estudo e para o lazer. O povo está ‘garimpando’ políticos que lutem em prol da população brasileira, ao invés daqueles que lutam por interesses próprios. Que venham as próximas eleições.
Sérgio Antônio Ambrósio
Mauá
Não enxerga
A última do irresponsável Jair Bolsonaro: ‘Os chineses precisam muito mais do Brasil’. Sem enxergar um palmo dos clamores da Nação, que pessimamente governa, este soberbo presidente entende que a China não é tão importante para o nosso País. Mesmo sendo essa nação asiática a que mais investe no Brasil. E, de longe, é imbatível sua participação na pauta das exportações brasileiras, que, de um total até aqui de US$ 174,147 bilhões exportados em 2020, a China representou 33,6%, ou US$ 58,5 bilhões, ou R$ 307 bilhões. Os Estados Unidos, de Donald Trump, que Bolsonaro idolatra, tem participação de apenas 9,84%, importando neste ano US$ 17,1 bilhões, ou R$ 90 bilhões. Se nosso presidente fosse inteligente e preocupado em diminuir o alto nível de desemprego hoje no País não teria arrotado essa imperdoável besteira. Na realidade, Jair Bolsonaro abusa da sorte. Se continuar afrontando a Nação, pode sair pela porta dos fundos do Planalto.
Paulo Panossian
São Carlos (SP)
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