A pandemia não causou confusões nem medo durante o segundo turno das eleições municipais de Mauá. As pessoas realizaram seu contato com a urna eletrônica de maneira rápida e com o máximo de atenção possível.
No Colégio Opção, por exemplo, não houve grande quantidade de pessoas se aglomerado e todos foram votar de máscara, esta última medida simples e eficaz contra a proliferação do novo coronavírus.
"Faço questão de vir votar, seja com pandemia ou não", afirmou o motorista Carlos Augusto Aguiar Ferreira, 48. "Tenho meus cuidados nos últimos meses, vivo de máscara e tem álcool para todo lado. Não deixo o medo atrapalhar."
Atual prefeito e candidato à reeleição, Atila Jacomussi (PSB) esteve no local para votar por volta das 15h e, nos cerca de 20 minutos em que passou pela escola, cumprimentou as pessoas com punho fechado, acenou de longe e não tirou a proteção do rosto.
Localizado na Vila Bocaina, o colégio espalhou álcool gel em diversos pontos do prédio e a movimentação foi feita de maneira que as pessoas entravam pelo portão principal e deixam o local por uma saída lateral.
Segundo fiscais que trabalharam na votação, o primeiro turno foi muito mais agitado. Eles comentam que, há duas semanas, houveram aglomerações na parte da manhã e perto da hora do almoço, filas e muitas reclamações. Neste domingo (29), não tiveram qualquer de complicação, tendo serviço mais tranquilo do que esperavam.
A vendedora Antônia de Almeida Jorge, 41 anos, foi votar às 16h e se sentiu minimamente segura. "É bom vir mais perto do fim (às 17h) justamente porque tem menos gente. Ainda mais nesse tempo de Covid-19, quanto menos juntar gente, melhor", disse ela, que ficou menos de um minuto em sua zona eleitoral.