Há uma semana a capital liberiana vem sendo o palco de intensos combates entre as tropas do presidente Charles Taylor e rebeldes do grupo Liberianos Unidos para a Reconciliação e Democracia (Lurd), que se enfrentam para conseguir o controle de pontes estratégicas que levam ao centro de Monróvia.
Os rebeldes querem depor o presidente Charles Taylor, que enfrenta a oposição armada da Lurd há quatro anos. Nos últimos sete dias, cerca de 700 pessoas morreram com o acirramento das batalhas entre golpistas e forças do governo. A Nigéria está prestes a mandar uma força de paz à Libéria para tentar intermediar o fim dos confrontos.
Na sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, também ordenou a mobilização de navios ao longo das costas da Libéria para apoiar uma eventual intervenção de uma força africana de paz.
A ligação dos EUA com o país é muito grande, e por isso o povo liberiano pressiona por uma intervenção americana. A Libéria foi fundado no século XIX por escravos que foram libertos na América e retornaram à África levando ideais de igualdade e liberdade. Por isso o nome do país: Libéria.
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