O motim começou depois que policiais descobriram um plano de fuga dos detentos. Dois carcereiros foram feitos reféns, mas foram libertados na manha desta segunda-feira sem qualquer ferimento.
Os presos queimaram colchoes, destruíram as celas e a cozinha do presídio. A juíza-corregedora Elaine Cristina Monteiro Cavalcanti está negociando com os detentos. Ela esteve dentro da cadeia ouvindo as reivindicaçoes dos presos, que exigem a agilizaçao de alguns processos e outros benefícios. Mas a principal reivindicaçao é a transferência dos presos que já têm o regime semi-aberto aprovado para outros presídios. Segundoa juíza-corregedora, o número de presos com direito a este regime chegaria no máximo a 25.
Um fator que preocupa a polícia é o fato de cinco menores, que deveriam ter sido enviados à Febem, mas devido à falta de vagas permaneceram detidos na cadeia de Jundiaí, estarem em meio aos presos. Eles estavam em celas separadas, mas elas foram abertas pelos presos rebelados.
As polícias Militar e Civil estao cercando o prédio, mas temendo a fuga dos detentos, uma escola próxima à cadeia suspendeu as aulas nesta segunda-feira.
A cadeia pública de Jundiaí tem capacidade para 120 presos, mas abriga 277.
As informaçoes sao da rádio CBN.
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