Palavra do Leitor Titulo
Governo, Judiciário, MP e o crime

Seis ônibus foram incendiados em São Paulo num espaço de 24 horas...

Por Dgabc
07/07/2012 | 00:00
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Artigo

Seis ônibus foram incendiados em São Paulo num espaço de 24 horas. O governo procura saber se é ataque do crime organizado ou ação isolada de criminosos. Independentemente do que seja, a situação é critica. É bom que as forças da sociedade se preparem para enfrentar o pior. Quem garante que esses agravos de aparência isolada não sejam apenas teste do crime organizado, para quantificar o grau de resistência do Estado e, depois, sim, promover os verdadeiros ataques? Oxalá não seja isso, mas se for, os responsáveis pela ordem e segurança precisam estar preparados para a justa reprimenda e a manutenção da ordem pública.

O governador do Estado precisa, com a máxima urgência, reunir-se com o presidente do Tribunal de Justiça e o chefe do Ministério Público para, juntos, definirem a melhor forma de enfrentamento imediato e a solução do problema, saindo dali as orientações, o apoio logístico e a determinação para as polícias agirem. Passado o momento crítico, é necessário adotar medidas e empenhar o peso político e institucional para conseguir junto aos congressistas a mudança das leis frouxas que parece terem sido fabricadas com o objetivo único de esvaziar cadeias. Com o Código Penal dos anos 1940 e as absurdas benesses introduzidas na legislação penal, não há sociedade que resista nem polícia ou judiciário eficazes, pois a bandidagem tem a certeza da impunidade.

Sob o pretexto de modernizar, humanizar e democratizar, os sonhadores de plantão pressionaram e conseguiram introduzir na legislação benefícios que liquidaram com o sentido da pena, prejudicando inclusive os reeducandos. A legislação do menor, em vez de protegê-lo, torna-o presa e instrumento dos esquemas criminosos que, aproveitando sua inimputabilidade, o utiliza para a prática de delitos.

O Estado e a sociedade precisam manter as rédeas. As polícias têm de ser apoiadas e institucionalmente protegidas para poderem desempenhar suas funções. Os criminosos precisam voltar a ter pelo menos a sensação de que, uma vez presos, cumprirão efetivamente suas penas e só voltarão ao convívio social depois de paga toda a sua dívida com o meio. Governantes, legisladores, juízes, promotores públicos, juristas e forças comunitárias devem se preparar para dela se desincumbir, pois o caos pode estar muito mais próximo do que todos nós imaginamos.

Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente e dirigente da Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo.

Palavra do Leitor

Trânsito

O crescente número de carros em circulação não é a única causa do congestionamento em São Caetano. A enorme quantidade de ruas contramão impede-nos de escolher caminhos conhecidos, curtos e também seguros. Damos voltas, fazemos trajetos irracionais e longos que jamais faríamos. Expomo-nos, gastamos combustível e poluimos mais o ambiente, tudo desnecessariamente. Semáforos demorados em cruzamentos sem movimento também contribuem para congestionamentos. Em alguns casos sinais piscantes resolveria. Para piorar ainda mais, interessada apenas em arrecadar com IPTU que já subiu abusivamente, a Prefeitura aprova projetos de prédios residenciais sem observar a necessária proporcionalidade entre áreas construída e do terreno, número de apartamentos e infra-estrutura. Dentro de pouco tempo São Caetano deixará de ser cidade invejada, muitas vezes citada como modelo.

Nilson Martins Altran

São Caetano

Vereadores

Sobre a reportagem ‘TCE divulga lista de punidos na região' (Política, ontem), tenho a esclarecer que a Lei da Ficha Limpa assevera que as contas rejeitadas são objetos de impugnação à candidatura, salvo se as contas estiverem suspensas por decisão do Judiciário. No caso do ex-vereador Luiz Zacarias, a conta do ano de 2005 está suspensa por acórdão da 7ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo. Quanto às contas de 2006 e 2007, que envolve também o vereador José Montoro Filho, o Montorinho, as mesmas estão suspensas por liminar em ação anulatória que corre na 2ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo.

Advogado Paulo Silas Castro Oliveira

Santo André

Jornalista

Mais um bárbaro crime ocorre em Goiás, que vem engordar a triste estatística da violência. Mas o assassinato do cronista esportivo Valério Luiz, da Rádio Jornal de Goiânia, mostra mais uma vez que atuar no jornalismo no Brasil é uma profissão de alto risco. A nossa Nação está entre os países em que mais jornalistas ou radialistas são assassinados. Espero que as autoridades locais desvendem mais esta tragédia, dando uma célere resposta à sociedade, não deixando impunes esses criminosos!

Paulo Panossian

São Carlos (SP)

Barcelona

Em São Caetano, no bairro Barcelona, as ruas próximas ao final da Avenida Nazaret foram recapeadas há mais de um mês. No entanto as faixas de pedestres, sinalização de ‘Pare' e ruas preferenciais não foram pintadas na via. Isso põe em risco condutores e pedestres, pois são vias de grande movimento. Peço ao departamento responsável a solução do problema, com a máxima urgência.

Demésio da Silva

São Caetano

Ditado

Existe um velho ditado que diz: quem bate esquece; quem apanha, não! Assim, desde 2009 o doutor Aidan Ravin vem surrando e chutando vários aliados. Eu e tantos funcionários do Instituto Carvalho estamos passando necessidades básicas; não temos dinheiro para condução! Ou para o acerto de pensões alimentícias atrasadas desde março! Dr. Aidan, lembre-se, porque nós não vamos nos esquecer em outubro. Vamos virar essa página!

César Augusto Pegoraro

Santo André

Humorístico?

Realmente A praça é Nossa não é mais aquele humorístico saudável de antigamente. Estão querendo fazer humor na base da ofensa. Quem assistiu ao quadro Batman & Robin, no dia 5, viu isso. Eles falaram que ouvir um CD de axé era tortura e o Carlos Alberto falou que o axé era música ruim. Isso é uma falta de respeito à música baiana. Eu sou axezeiro e sempre sofri preconceito com isso. Agora até a televisão vem ofender?

Osmar Ferreira

Capital 




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