A banda pernambucana Cordel do Fogo Encantado fez domingo em Santo André a penúltima apresentação do espetáculo A Trajetória da Terra (a última é na virada de ano, em Recife). Em evento marcado para a partir das 14h, quem realizou a abertura foi Rubens Kurin, músico do Grande ABC.
O show do Cordel começou às 16h30. Enquanto o grupo se apresentava e tratava nas letras, por exemplo, da seca, a garoa e o frio tomavam conta do Parque Central. Segundo a organização do evento, o público foi de 5 mil pessoas.
O tapeceiro Marcos Paulo Galvão, 25 anos, fã de reggae, gostou do show: “Eu não conhecia a banda, mas aprovei. A percussão pesada, o violão que me lembra o estilo flamenco e o vocalista (Lirinha) versando, formam um bom conjunto”. A educadora Mônica Rodrigues Nagy, 48, que é fã do Cordel, não poupou elogios. “É um show hipnotizante, com percussão e presença de palco excelentes”, disse.
O casal Renata Araújo, 24, e Alexandre Paulo, 30, também enfrentaram o frio e a chuva, abraçados, para ver a apresentação. “É um show bem movimentado, e a banda cativa o público”, disse ela. Alexandre se impressionou com o caráter teatral do espetáculo.
O espetáculo A Trajetória da Terra reúne músicas dos discos da carreira da banda – Cordel do Fogo Encantado (2001) e O Palhaço do Circo Sem Futuro (2002) – e também canções novas que devem integrar o próximo disco, com expectativa de lançamento para após o Carnaval.
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