Além de Xuxa e Borges, o revezamento brasileiro é formado por Carlos Jayme e Edvaldo Valério, o único que já está treinando na capital australiana. Scherer embarca para Sydney este domingo, acompanhado do fisiatra Cláudio Cardone. Gustavo Borges se juntará à equipe brasileira segunda-feira. Ainda no Brasil, Scherer disse estar à disposiçao da equipe para abrir o revezamento, como de costume. ``Mesmo que meu tempo nao seja tao bom, minha presença poderá dar confiança para os que nadarem depois', disse o nadador. Mas para o coordenador técnico da equipe de nataçao brasileira, Ricardo de Moura, ainda é cedo para se definir a ordem da equipe. ``Temos que esperar a chegada dos três nadadores que faltam para podermos estudar melhor o caso', disse Ricardo.
Para o treinador Sérgio Silva, o ideal seria utilizar uma postura mais audaciosa na prova que pode render a primeira medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos de Sydney. Para ele, que treina o baiano Edvaldo Valério, os experientes Xuxa e Borges deveriam entrar primeiro na água, deixando o final para os mais jovens. ``Sou favorável a nadarmos colados aos americanos e australianos desde o começo. Quem ficar para trás no começo nao vai conseguir alcançar os favoritos', disse o treinador. Mas a decisao final será tomada em conjunto.
Na noite de sexta-feira, a comissao técnica analisou as formaçoes de todos os adversários do Brasil no revezamento. A equipe americana, que foi derrotada pelos brasileiros no Pan de Winnipeg, foi a que mais evoluiu. Para Ricardo de Moura, Estados Unidos, Austrália, Holanda, Rússia, Alemanha, Inglaterra, Suécia e Brasil serao os finalistas. ``Quem pode surpreender é a Africa do Sul, que deve brigar com a Inglaterra pela vaga na final'.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.