Bispo da Diocese de Santo André celebra missa em homenagem a Nossa Senhora Aparecida e aos dez anos de sua ordenação episcopal
Bispo da Diocese de Santo André, responsável pela região, dom Pedro Carlos Cipollini celebrou, na noite de ontem, missa na Catedral Nossa Senhora do Carmo, no Centro, em homenagem a Nossa Senhora Aparecida e também aos dez anos de sua ordenação episcopal. Na ocasião, o sacerdote alertou para a falta de fraternidade. “A liberdade e a igualdade foram legisladas, mas a fraternidade ficou adiada. O grande dever que temos neste momento como humanidade é promover a solidariedade, a partilha dos bens.”
O sacerdote lembrou que, neste ano, a fome e a pobreza voltaram de “forma galopante” em razão da pandemia e a sociedade não pode deixar isso de lado. “Maria, como boa mãe, quer que seus filhos tenham liberdade, igualdade e fraternidade. A mãe é aquela que partilha o pão entre os filhos. Neste dia (de Nossa Senhora Aparecida), peço a Deus que nos ajude, como Nação, a colocar em prática esta fraternidade, que se traduz em políticas públicas que tirem as pessoas da miséria. Uma mãe quer seus filhos unidos”, afirmou.
O bispo lembrou a encíclica do papa Francisco, ‘fratelli tutti’ (todos irmãos, em português), de 3 de outubro, na qual o pontífice indica a fraternidade e a amizade social para construir um mundo melhor, pacífico e com mais justiça.
Dom Pedro Cipollini assinalou que Nossa Senhora é mãe de Jesus, do povo cristão e do Brasil, já que, quando os portugueses chegaram no País, trouxeram a devoção a Nossa Senhora da Conceição, que passou a fazer parte da vida da população.
Além das homenagens, que incluem a coroação a Nossa Senhora Aparecida, a missa também pediu pela proteção das crianças. Ontem, pela manhã, o bispo presidiu a solenidade da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no bairro Barcelona, em São Caetano.
ORDENAÇÃO EPISCOPAL
No décimo ano como bispo, dom Pedro Cipollini agradeceu à comunidade pelo acolhimento. Ele esteve à frente a Diocese de Amparo, no Interior, por cinco anos e, desde 2015, está na Diocese de Santo André. “O santo padre, o papa Francisco, me transferiu e desde que cheguei aqui (no Grande ABC) tenho encontrado muita receptividade em todos os trabalhos pastorais, tanto por parte do clero e de um povo generoso, bom e solidário”, apontou.
Durante a missa na Catedral do Carmo, o bispo foi homenageado com o salmo 145, apreciado pelo sacerdote e que diz “Justo é o Senhor em todos os seus caminhos, e santo em todas as suas obras/Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade”.
O bispo lamentou que a pandemia tenha impedido que ele visitasse 70 das 257 comunidades que fazem parte da Diocese de Santo André. “Estou fazendo tudo o que é possível para corresponder a este ministério, que é muito exigente, mas também muito necessário para a igreja”, concluiu.
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