Estas preocupaçoes se juntam às da Igreja Católica cubana, que denunciou em uma revista as múltiplas "atividades" populares que se realizam com quantidades abundantes de bebidas alcoólicas. "A partir de agora, a venda a varejo, em tragos ou coquetéis, nao poderá ser feita entre as 6h e o meio-dia, seja em moeda nacional ou em outra qualquer moeda, com exceçao daqueles pontos de venda situados dentro das instalaçoes hoteleiras para o serviço dos hóspedes", informou o jornal. Por outra parte, a venda de álcool a partir de agora estará estritamente proibida aos menores de 16 anos, decidiu o Ministério de Comércio Interior.
As autoridades proibiram ainda, com exceçao do carnaval ou festas populares, mas com uma autorizaçao especial, a instalaçao de camionetas ou postos de venda de bebidas alcoólicas "em parques, ruas, estádios, áreas em torno de edifícios de apartamentos e de escolas, em todos os níveis de ensino, de instalaçoes de saúde, religiosas, funerários e em qualquer lugar onde possa ser afetada a convivência social".
A Tribuna de Havana diz esperar que "chegue o dia em que os canecos de cerveja em pleno parque, ou a imagem de duas pessoas cambaleantes bebendo perto da porta de uma escola sejam somente más recordaçoes". Serao efetuados estritos controles, já que "em qualquer esquina pode aparecer um ponto (de venda) clandestino", advertiu o jornal.
As autoridades promoveram nestes últimos anos a venda pública das bebidas alcoólicas como um dos melhores meios de captar grandes somas de dinheiro e de respaldar o peso ante o dólar, diz o jornal. Entretanto, "o critério econômico para alguns chegou a primar sobre o social ou ambiental", lamenta Tribuna.
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