O Timão quis liqüidar o jacaré de Brasília da forma mais rápida possível e logo que a bola rolou tentou encurralar a fera. Entretanto, os tiros disparados por seus atacantes passaram longe do alvo.
Aos poucos, o jacaré revelou suas garras e mostrou que não seria presa fácil. Por duas vezes esteve perto de dar o golpe que poderia ser fatal ao Corinthians. No primeiro deles, aos cinco minutos, Emerson cruzou da esquerda, mas a defesa subiu mais que Baiano. Depois, aos 20, Maurício entrou na área com a bola dominada e foi travado na hora do chute.
Mas foi Deivid que teve a melhor chance de dar o tiro e misericórdia aos 23 minutos, quando Ricardinho cruzou da esquerda e ele, livre, tentou o carrinho, mas chegou atrasado.
No começo da segunda etapa, o Corinthians foi veloz e acertou o alvo. Gil recebeu livre na esquerda e cruzou para Deivid, que de primeira fuzilou o goleiro Donizetti. Foi o 11º gol do corintiano na Copa do Brasil, que se igualava a Washington, da Ponte Preta, como maior artilheiro da competição.
Mal sabia o Corinthians que cutucava a fera com vara curta. Dois minutos depois, o jacaré mostrou que não estava morto. Na cobrança curta de escanteio, Gil Baiano tocou a bola no meio das pernas do convocado Vampeta e cruzou para Maurício empatar o jogo.
O Corinthians voltou a ter vantagem num lance duvidoso. Na disputa de bola, o zagueiro Thiago, do Brasiliense, ficou no chão e pediu a falta. O atacante Gil, do Corinthians, entrou na área e tocou para Deivid, livre, tocar para o gol vazio.
Depois disso, o Brasiliense poderia ter chegado ao empate no pênalti não marcado pelo juiz aos 38 minutos. Carioca aplicou um drible em Fabrício e quando entrou na área foi empurrado pelo zagueiro corintiano, mas o árbitro – que será o representante brasileiro na Copa do Mundo – ignorou o lance e ainda mostrou cartão amarelo ao jogador de Brasília. No final da partida, o técnico Péricles Chamusca tentou tirar satisfações com o arbitro, mas foi contido.
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