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Pandemia altera homenagens a Nossa Senhora Aparecida

Missas requerem reserva e serão transmitidas on-line; sem procissão nem cavalgada

Por Flavia Kurotori
Do Diário do Grande ABC
10/10/2020 | 23:47
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Marcos Corrêa/PR/Fotos Públicas


A pandemia alterou a agenda e o formato das celebrações em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, cujo dia é comemorado amanhã. Nas missas, o limite é de 30% da capacidade. Por este motivo, os fiéis que não abrem mão de acompanhar a solenidade presencialmente precisam se programar para garantir lugar ou, em alguns casos, como na paróquia do bairro Barcelona, em São Caetano, e na do bairro Zaíra, em Mauá, é necessário reservar lugar. O uso de máscaras é obrigatório e a higienização da igreja será feita a cada horário.

A orientação é que pessoas do grupo de risco, como idosos e indivíduos com comorbidades, permaneçam em casa. Boa notícia é que elas poderão acompanhar as missas on-line, pelas redes sociais das igrejas. Além disso, os tradicionais quitutes, como o bolo de Nossa Senhora, macarronada com porpeta e lanche de pernil, serão vendidos pelo sistema drive-thru mediante encomenda – veja detalhes na arte ao lado.

O bispo da Diocese de Santo André, responsável pelo Grande ABC, dom Pedro Carlos Cipollini, irá presidir a missa das 7h na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de São Caetano, que também será transmitida on-line. Neste ano, as tradicionais procissões e a 18ª edição da cavalgada de São Caetano não serão realizadas. Em substituição, carreata acontecerá pela igreja são-caetanense, a partir das 10h, e pelo Santuário Nossa Senhora Aparecida, na Paulicéia, em São Bernardo, a partir das 10h30.

No Santuário Nacional de Aparecida, no Vale do Paraíba, no Interior, a novena e as celebrações tiveram de ser adaptadas para o formato on-line, com transmissões pela TV e Rádio Aparecida, além das redes sociais, com o objetivo de evitar aglomerações. A tradicional romaria também não será realizada. Amanhã, as missas serão apenas on-line, sem a presença de fiéis.

DEVOÇÃO
Mesmo com a pandemia, devotos de Nossa Senhora Aparecida não vão deixar de prestar homenagens e a agradecer à ‘mãezinha’, como é carinhosamente chamada pelos fiéis. Moradora de São Caetano, Danielle Aparecida Rizzo Ribeiro, 40 anos, autônoma, participa todos os anos da missa e da tradicional cavalgada com a família. “De alguma maneira, queremos estar presentes e, ainda que não tivesse a carreata, daríamos um jeito de participar”, afirmou.

A devoção é tanta que, até 2017, a filha Allana, 13, vestia o manto azul para participar das celebrações de 12 de outubro. A ação era uma promessa feita por Marlene, mãe de Danielle. Isso porque ela não pode ter filhos após enfrentar problemas de saúde e quando conseguiu a guarda provisória de Allana, então com 1 ano, a avó prometeu que a menina se vestiria a caráter até os 10 anos caso a Justiça concedesse a guarda da menina. “Ela também tem muita fé, é devota. É até coroinha na (Paróquia Nossa Senhora da) Candelária, já que estávamos morando perto do (bairro) Cerâmica”, contou Danielle sobre a filha. 




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