Economia Titulo Greve
Vigilantes bancários
retornam aos poucos

Caiu de 26 para dez número de agências fechadas na
região; a categoria reclama de atraso nos pagamentos

Erica Martin
Do Diário do Grande ABC
15/05/2012 | 07:30
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Os funcionários da Capital Vigilância e Segurança, empresa que presta serviço de segurança para bancos, parques e indústrias, começaram a voltar ao trabalho ontem. Desde quinta-feira, eles estavam em greve por causa de atrasos no pagamento de salários e benefícios. A paralisação impactou no funcionamento dos bancos. Na sexta-feira, 26 agências da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil na região não abriram devido à ausência dos profissionais que fazem a segurança do local. Ontem, no entanto, apenas dez (todas da Caixa) mantinham as portas fechadas. O Banco do Brasil, que teve três unidades paralisadas na semana passada, voltou a funcionar normalmente ontem.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes de São Bernardo e Região, Jorge Calabi, a maioria dos funcionários, que presta serviços em companhias do Grande ABC, começou ontem a receber o salário e o vale-alimentação. Ele não soube informar o número exato de profissionais que já estavam com o dinheiro na conta. "Mas os que ainda não tinham sido pagos receberiam o valor devido até a noite de ontem", comentou Calabi.

Segundo o gerente de recursos humanos da Capital Vigilância, Olair de Oliveira, dos 4.000 funcionários da companhia, pelo menos 100 prestam serviços para empresas localizadas no Grande ABC. Banco do Brasil, Santander, Caixa Econômica e Correios estão na lista. "A situação está voltando à normalidade, já fizemos os acertos. Com exceção da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), que até o dia 30 será paga", comentou Oliveira.

De acordo com o representante da empresa, a certidão do FGTS dos funcionários (referente ao mês passado) não estava em ordem, o que impediu a liberação das faturas pagas pelas empresas contratantes do serviço, consequentemente a companhia ficou sem dinheiro para pagar seus funcionários. "E para receber da empresa pública tem de ter essa certificação", contou Oliveira.

O sindicato disse que salários e benefícios não eram pagos há dois meses. A Capital, no entanto, informou que o único atraso (para o caso dos profissionais da região) foi o vale- alimentação.




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