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De acordo com a primeira-ministra neozelandesa, Helen Clark, será pedido um visto aos dirigentes israelenses que quiserem entrar na Nova Zelândia e os contatos entre os ministérios de Relações Exteriores serão interrompidos.
Nesta quinta, a Alta Corte de Auckland condenou dois integrantes do Mossad (serviço secreto israelense) que tentaram obter passaportes falsos para, segundo Clark, espionar em nome de seu país. "O governo da Nova Zelândia considera que a ação realizada pelos agentes israelenses é não somente inteiramente inaceitável, como representa também uma violação da soberania da Nova Zelândia e da lei internacional".
Uriel Zoshe Kelman e Eli Cara reconheceram ser culpados de várias acusações no mês passado, incluindo as de tentar conseguir de maneira fraudulenta um visto neozelandês e de participar em um grupo do crime organizado para obter passaportes falsos. Eles foram detidos no dia 23 de março passado, depois de uma investigação policial.
Os dois foram também condenados a pagar cerca de US$ 32 mil cada um a uma organização de caridade.
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