Dez dias após a primeira manifestação, cerca de 30 ex-funcionários voltaram à porta da Pan, instalada no Bairro Santa Paula, em São Caetano, para cobrar da fábrica de chocolates posição quanto ao pagamento das verbas rescisórias. A ação aconteceu entre 10h e meio-dia e contou com cartazes. “Alguns colaboradores não vieram porque não têm nem dinheiro para passagem”, disse um dos trabalhadores que estava presente.
A loja, que foi fechada no início da pandemia causada pelo novo coronavírus em março, e estava prevista para reabrir hoje, se manteve fechada com informativo que segue em reforma. De acordo com Roberval Pedrosa, advogado do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Laticínios e Alimentação da região, a ação não foi informada à entidade. Até o momento, contatada, a Pan não se pronunciou.Segundo ele, a empresa pediu cerca de duas a três semanas para apresentar um plano com mecanismos legais para efetuar o pagamento das dívidas. “A penhora de parte do faturamento da empresa para o pagamento foi permitido.”
A estimativa da entidade é de que cerca de R$ 500 mil sejam devidos a pelo menos 40 ex-funcionários que pararam de receber o acordo desde novembro do ano passado.
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