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Defesa Civil de Sto.André é a única com ISO-9001
Fabiana Chiachiri
Do Diário do Grande ABC
03/08/2009 | 07:57
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Nário Barbosa/DGABC


Deslizamentos de terra, enchentes, incêndios e queda de árvores são alguns dos motivos que fazem as pessoas acionarem um órgão de extrema importância: a Defesa Civil. Assim como o Corpo de Bombeiros, em alguns casos, os agentes são responsáveis por salvar vidas.

A Defesa Civil de Santo André é a única do Brasil que conta com a certificação de qualidade ISO-9001. O selo foi atribuído pela Fundação Vanzolini e é pautado sobre diversas diretrizes, como metas, prazos, relacionamento e índice de satisfação do usuário. A corporação é certificada desde 2003, quando foi auditada pela primeira vez.

Com 14 agentes atuando diariamente e sete equipes emergenciais formadas por dez funcionários públicos cada, a Defesa Civil de Santo André recebeu cerca de 2.200 chamados no primeiro semestre deste ano. A maior demanda foi de vistorias técnicas em edificações. "Trabalhamos em cima de quatro pilares: prevenção, emergência, assistência e recuperação", explica o diretor João Batista Camargo.

Para o engenheiro Samir José Magalhães Geleilete, o trabalho do órgão está diretamente ligado à participação da população. "Desenvolvemos um trabalho de orientação, conscientização e capacitação da comunidade que vive próximo a áreas de risco com cursos e simulações em grupos."

Entre os programas da Defesa Civil de Santo André destaca-se o Alarme Solidário, que alerta os multiplicadores localizados nos diversos Nudecs (Núcleos de Defesa Civil) a fim de minimizar as vulnerabilidades em situações de risco.

Em São Bernardo, cidade com maior área e população da região, trabalham na Defesa Civil 13 funcionários. O município, que detém o maior número de áreas com risco de deslizamento no Grande ABC - ao todo são 22 pontos que representam medo à população -, possui somente três viaturas.

São Caetano conta com 100 voluntários, além de 40 guardas civis municipais para auxiliar seis agentes da Defesa Civil. Das 685 ocorrências registradas no primeiro semestre deste ano, as maiores demandas foram alagamentos e vistorias técnicas.

Ribeirão Pires possui 11 áreas sujeitas a deslizamentos e quatro pontos que correm o risco de alagar. Mesmo assim, a maior demanda de ocorrências registradas no primeiro semestre foi de corte de árvores com risco iminente. A cidade possui 23 agentes divididos nos setores operacional, técnico, administrativo, coordenadoria, plantonista e chefe de divisão, além de cinco viaturas.

A Defesa Civil de Diadema possui dez funcionários e conta com 20 voluntários capacitados. São três viaturas e ferramentas apropriadas para atender diversos tipos de ocorrências. No primeiro semestre, foram 95 atendimentos realizados, sendo 46 de ocorrências de alagamentos.

Rio Grande da Serra e Mauá não informaram qual a infraestrutura de suas Defesas Civis.




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