Ronivon Santiago foi julgado pelo juiz eleitoral Rômulo de Araújo Mendes, que determinou a transferência do parlamentar de volta para o Acre. No aeroporto de Brasília, às vésperas do embarque, ele passou mal e foi levado para um hospital da capital federal.
Saúde e lei - Depois de flagrado pela reportagem de O Globo nas piscinas do flat Blue Tree Tower, localizado nas proximidades do Palácio do Alvorada, Ronivon Santiago foi preso na madrugada desta quarta-feira. Interrogado pela Justiça Eleitoral, o parlamentar alegou que estava em Brasília para operar uma hérnia umbilical e dizia que a intervenção precisava ser feita com urgência.
O juiz Rômulo de Araújo Mendes encaminhou Ronivon Santiago para um exame oficial em uma junta médica no Hospital de Base de Brasília. O laudo apontou que não havia urgência para intervenção. Baseado no relatório, o magistrado determinou a volta do parlamentar ao Acre, para que a Justiça acreana decida o que fazer.
Antes mesmo de Santiago ser transferido para o Acre, a defesa do parlamentar entrou com um pedido de habeas-corpus na Justiça Eleitoral do Estado para evitar a prisão. O novo recurso se baseia na Lei Eleitoral, que prevê que nenhum eleitor pode ser detido cinco dias antes do pleito e nas 48 horas seguintes ao processo - exceto em casos de flagrante. Mas o Ministério Público do Acre emitiu parecer contrário ao habeas-corpus, alegando que o crime de Ronivon Santiago é eleitoral e justifica a prisão.
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