“Nunca vi isso, em 27 anos de PF. Não fui avisado; soube pelo colegas, que leram a decisão num boletim interno. Recebi com surpresa e estranheza. Muitas coisas estão acontecendo desde a prisão, mas não posso tirar conclusões”, declarou. “Não aconteceu nada que justifique o afastamento. Se há problema político, eu desconheço.”
Duda Mendonça foi preso a nove dias do segundo turno das eleições municipais – ele comandava a campanha à reeleição da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT). Na semana passada, o MP (Ministério Público) apresentou uma denúncia à Justiça contra Duda Mendonça e mais cinco acusados que participavam da rinha, entre eles, o vereador Jorge Babu (PT), da capital fluminense, todos denunciados por formação de quadrilha e maus-tratos a animais.
Rayol chefiou quase todas as delegacias da Superintendência da PF no Rio e afirmou que nunca ficou menos de dois anos nos cargos.
Estava havia quatro meses na de Meio Ambiente. Antes, chefiou a Delegacia de Repressão a Entorpecentes por dois anos. No fim de novembro, os policiais Luís Amado e Marcelo Guimarães, que assinaram o flagrante da prisão do publicitário, receberam uma proposta da superintendência para trabalhar no interior do Estado, mas foram transferidos para outras delegacias da capital.
Na ocasião, o fato foi criticado pelo Sindicato dos Policiais Federais, que considerou “represália” a decisão de transferir os agentes.
Duda Mendonça ficou cerca de 20 horas detido na Superintendência da PF no Rio. Ele e os outros acusados pagaram fiança individual de R$ 1 mil.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.