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Em São Bernardo, um raro debate sobre as festas juninas

Em outubro, festas juninas. Amanhã, São Bernardo debate o tema, com duas presenças importantes

Por Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
07/10/2011 | 00:00
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Em outubro, festas juninas. Amanhã, São Bernardo debate o tema, com duas presenças importantes: a professora Luciana Chianca, da Universidade Federal da Paraíba, e Luiz Marotti, pesquisador são-bernardense.

O debate faz parte dos Ciclos do Patrimônio Cultural, promovidos pela Prefeitura de São Bernardo. Com uma surpresa agradável: o folder, que além da programação traz textos importantes sobre esta área fundamental da nossa história e memória.

Anotem: sábado, dia 8, 15h, Pinacoteca de São Bernardo, à Rua Kara, 105, Jardim do Mar; fone: 4125-2466.

Diz a professora Luciana Chianca: "A quadrilha é um dos mais importantes momentos da festa junina urbana contemporânea. ‘Abrasileirada' a partir de uma dança da corte francesa, ela pertence ao patrimônio cultural do Brasil. É dança de norte a sul por pessoas das mais variadas origens e classes sociais".

Conta o professor Luiz Marotti: "Há mais de 50 anos, os mastros em homenagem aos santos Antonio, Pedro e João são hasteados no clube da Alameda Glória. Comidas típicas e o famoso vinho quente são servidos, assim como se apresenta a tradicional e premiada quadrilha". 

CAPELINHA DA ESTRADA VELHA
Quando, há quase 90 anos, foi assassinado o casal Quaglia, na Estrada Velha do Mar, moradores hoje anônimos ergueram no lugar uma capelinha. Há 40 anos, a família de dona Cleonice mudou para o lugar, em frente, conhecido com o nome de Caveiras. Hoje ali se ergue o bairro da Capelinha, em processo de urbanização.

Visitamos o local esta semana, em companhia de uma nova equipe da Secretaria de Planejamento da Prefeitura. Ao lado de Victor, Ferreira, Ana Paula e Nei, entrevistamos Cleonice Oliveira da Silva, de origem indígena e descendente de peruanos, nortistas e nordestinos brasileiros.

Dona Cleonice, 71 anos, trabalha com reciclagem e caminha, diariamente, em quilômetros da Estrada Velha. Na ‘aldeia', preserva a natureza: não destrói a mata, pelo contrário, planta espécies da mais diversas, inclusive pés de café, que oferecem o produto à família.

Fausto Polesi 

A semana de lançamento do Diário Do Grande ABC foi uma zorra total. Tentamos fazer os números zero, 1, 2. Seriam três números pilotos. No fim acabamos fazendo o zero e olhe lá. Quase não deixei a redação. A experiência vivida na prática. De repente decidimos que o lançamento seria no dia 9, uma quinta-feira.

Fonte: entrevista gravada em 27-4-1988.

  

DIÁRIO HÁ 30 ANOS

Quarta-feira, 7 de outubro de 1981 

Manchete - Sadat (Anuar El Sadat), presidente do Egito, morto em atentado durante um desfile militar

Movimento sindical - Eleição de metalúrgicos em Santo André, com muito barulho e poucos votos. Cinco mil cédulas incendiadas. Só 100 trabalhadores votaram no primeiro dia. Tito. PMs agredidos.

Cobertura: Luiz Carlos Ferraz, Roberto Baraldi, Solange Espírito Santo, Joaquim Alessi e Roberto Gazzi (textos); Alberto Murayama e Reinaldo Martins (fotos).

Editorial - Peças orçamentais exigem verificação.

Comunidade - Instituição Assistencial Emmanuel reconhecida pela União. Ela é a mantenedora do Hospital Psiquiátrico Dr. Bezerra de Menezes, em São Bernardo.

Polícia - Homicida julgado pela quarta vez.

EM 7 DE OUTUBRO DE... 

1930 - Fundado o Esporte Clube Parque das Nações, em Santo André.

1946 - Em festa, pracinhas brasileiros são recepcionados em São Caetano. 

1971 - Orquestra Sinfônica de Santo André, sob a regência do maestro Tibor Reisner, faz a sua primeira apresentação, no Teatro Municipal. Na programação, obras de Franz Lehar, Schubert, Beethoven, Chopin, Carlos Gomes e Villa-Lobos.

Trabalhadores

Nasce em 7 de outubro: 

1927 - Antonio Caetano dos Santos. Operário da IRFM.

Fonte: 1º livro geral de registro de associados do Sindicato dos Químicos do ABC.

HOJE 

Dia do Compositor.

SANTOS DO DIA 

Senhora do Rosário, Gustavo, Heleno ou Helano, Justina, Osita, Mateus de Mântua.

Santa Osita. Viveu no século VII. Da nobreza inglesa, a tudo renunciou pelo amor a Deus e vocação religiosa.

FALECIMENTOS 

SANTO ANDRÉ

Aristides Navarro Santiago, 70. Natural de Guarantã (SP). Dia 4, em São Bernardo. Cemitério de Camilópolis. 

SÃO BERNARDO

José Andrade da Silva, 75. Natural de Açucena (MG). Dia 3. Cemitério do Baeta.

Raymundo de Souza, 74. Natural de Artur Nogueira (SP). Dia 4. Crematório de Vila Alpina.

Eva Marcela Gonçalves, 69. Natural de Guaraciaba (SP). Dia 1º. Cemitério dos Casa.

Marlene Clarita do Amaral, 65. Natural de Braunas (MG). Dia 1º. Cemitério dos Casa.

José Felix, 63. Natural de São Bernardo. Dia 4. Cemitério do Baeta.

José Nilso Barbosa Silva, 56. Natural de Maringá (PR). Dia 3. Jardim da Colina.

SÃO CAETANO

César Orestes Noe, 80. Natural de Manhu Mirim (MG). Dia 2. Cemitério das Lágrimas

Joana Coca Raposeiro, 62. Natural de São Caetano. Dia 3.

Risia Maria de Melo Oliveira, 53. Natural de Serra Talhada (PE). Dia 2.

Elias Brito Leite, 82. Natural de Cajairo (PB). Dia 26. Cemitério da Saudade, bairro Cerâmica.

ILDA APARECIDA DIAS FIOROTTI
(Santa Cruz das Palmeiras, SP, 18-4-1945 - São Caetano 3-10-2011)

Ilda Aparecida sempre foi uma pessoa de muita garra. Jovem, não teve oportunidade de continuar os estudos. Depois de casada, cursou o supletivo, ingressou na faculdade e formou-se em Psicologia. Durante 10 anos exerceu a profissão de psicóloga, ao mesmo tempo em que lecionou na Escola Alcina Dantas Feijão, em São Caetano.

"Ela sempre foi uma mulher bastante ativa, dentro da ética e princípios. Amiga de muitos, ajudava a todos como psicóloga e com bens materiais às instituições", conta o marido Daniel Fiorotti.

Filha de José Francisco Dias e Maria Rosa Reitano Dias, professora Ilda veio nova para São Caetano. Tinha um irmão, Mauro. Casou-se com Daniel Fiorotti em 1970. Desta união nasceram três filhos: Daniela Paula, Renata Cristina e Ricardo Luiz, todos formados em curso superior, o que a orgulhava muito, pelo histórico de sacrifícios que enfrentou na sua própria formação intelectual e profissional. Tinha dois netos, Sofia e Felipe.

Dona Ilda partiu aos 66 anos. Foi velada na capela da Beneficência Portuguesa de São Caetano e levada ao crematório de Vila Alpina. A missa de 7° dia será celebrada no próximo domingo, às 18h30, na Matriz da Sagrada Família, Centro de São Caetano.




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