Os ministros expressaram que decidiram deixar seus cargos frente `a renúncia do presidente da República, Alberto Fujimori, num contexto de grave crise e de incerteza por sua volta, (pelo que) devemos expressar nossa indignaçao por fato tao surpreendente'. "Esse fato obriga a classe dirigente a encarar com responsabilidade a situaçao que estamos vivendo", precisaram.
Os integrantes do gabinete ministerial adotaram sua decisao depois de se reunir durante quase quatro horas na casa do ministro da Economia e Finanças, Carlos Boloña, logo após ficarem sabendo do anúncio do primeiro-ministro Federico Salas sobre a renúncia do mandatário.
Em documento entregue à imprensa, os titulares das pastas ministeriais informaram que concordaram em "abandonar seus cargos e meio a um processo de grave deterioraçao da situaçao política, da qual nao se sentem responsáveis".
Salas anunciou este domingo que o presidente Fujimori, que está no Japao supostamente para conseguir ajuda financeira para seu país - segundo informes oficiais - apresentará sua renúncia ao cargo o mais tardar na terça-feira, ante o congresso da República.
"Ele (Fujimori) nao quer de forma alguma entorpecer este processo de democratizaçao e quer que as próximas eleiçoes possam ser absolutamente cristalinas para toda a populaçao peruana", disse Salas.
O premiê nao foi claro ao ser perguntado sobre se o mandatário retornará a Lima no dia 22 para formalizar a apresentaçao de sua demissao. "Uma informaçao mais precisa será dada na carta que enviará ao congresso", disse a respeito.
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