Segundo o jornal, esta observação do primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, aos Estados Unidos mostra uma mudança de posição em relação à política adotada pelos israelenses durante a Guerra do Golfo em 1991, quando Israel foi atacado pelo Iraque com 39 mísseis Scuds e não respondeu.
A posição do primeiro-ministro israelense, segundo o The New York Times, reflete o pensamento compartilhado por vários políticos e militares israelenses de que os árabes interpretaram a falta de reação israelense de 1991 como um sinal de fraqueza.
Funcionários e analistas ouvidos pelo jornal nova-iorquino destacaram que esta mudança de posição tem implicações importantes para o departamento americano de Defesa, que teme as conseqüências do fato de Israel entrar na guerra contra Iraque na opinião pública árabe. Isto tornaria mais difícil a cooperação com os Estados da região que Washington pretende utilizar como bases de apoio.
Segundo pesquisa divulgada pelo jornal Yediot Ahronot, 70% dos israelenses acreditam que seu país deva responder se for atacado pelo Iraque.
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